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Ganhar influencia na sociedade devota de Leiria, ser muito do senhor chantre; afastar da rua da Misericordia o conego e as Gansosos; intrigar com as senhoras da boa roda para que se afastassem d'ella, com seccura, no altar-mór, á missa do domingo; dar a entender que a mãi era uma prostituta... Enterral-a! cobril-a de lama!

No Diario do Governo de 24 de agosto se encontram publicadas officialmente estas expressões, proferidas n'aquella sessão, no mesmo parlamento, e talvez que no mesmo debate em que lord Palmerston declarava, que a bandeira Portugueza era uma bandeira prostituta. O bill d'esta vez passou na camara dos lords.

Era bello ouvir o poeta de Florença trovejar contra a prostituta Roma, denunciar ao mundo a corrupção e os crimes dos pontifices do Tibre, e comer no desterro um pão eivado de lagrymas e esmolado por estranhos.

Oh! infame!... confessas, finalmente! accrescentou rugindo furiosamente o terrivel ciumento, acaba de vez a tua confissão, miseravel adultera, vil prostituta!... Dize que o não perdeste; que, pelo contrario o déste ao teu amante, ao traidor que enganava a minha amizade, roubando-me a honra; ao cobarde por quem tinhas, ainda ha poucos dias, a desvergonha e o cynismo de interceder, chegando o teu impudor a defender-lhe as crapulosas e indignas bebedeiras!...

Queria bater-te, cuspir-te, demolir-te, como faz um tufão a uma árvore sozinha, e a puxar-te os cabelos de creança, ir gritando, gritando sempre: prostituta... prostituta... Hoje tenho remorsos. Mas tu compreendes, tu bem sabes: era quási loucura. Não podia perdoar

Em quanto os outros distraidos, futeis, Viveram ociosos, sempre inuteis, E nem sequer d'estrume vão servir! Lisboa, 1891 A rua é miseravel, suja, estreita, Como um terrivel antro criminoso, E d'uma porta a prostituta espreita O transeunte lubrico, cioso.

Todos os cidadãos me traziam presentes como a um Idolo sobre o altar uns Odes votivas, outros o meu monogramma bordado a cabello, alguns chinelas ou boquilhas, cada um a sua consciencia. Se o meu olhar amortecido fixava, por acaso, na rua, uma mulher era logo ao outro dia uma carta em que a creatura, esposa ou prostituta, me offertava a sua nudez, o seu amor, e todas as complacencias da lascivia.

Christo dissera que o casamento na terra se mantinha no Ceu. Jesus defendera a adultera e, um dia, glorificou a loura mulher de Magdala, envolvendo a prostituta no doce manto do seu amor, glorificando-a perante os homens e salvando-a perante Deus. O Christianismo tinha a linguagem, eloquente e expressiva, que entendem logo os simples e as mulheres.

Prostituta ou esposa, seria sempre infeliz, seria sempre ela, seria sempre . Pobre Suze! Alma apolínea, foi esboteada por fadistas que teem o nome em crónicas heróicas; sofreu-lhes, em noites de orgia besta, o suor e o vomito; e com uma clarividência trágica, presentiu muita vez os haustos da manhã subindo, a olhar com a pele arrepiada a máscara boçal de algum cliente.

P'ra todos a sua arte era perfeita, radiando ilusão, hipnotisando. Mais flexível que as nuvens são p'ró vento, o seu proteísmo teatral de prostituta mimava a cada um o seu ideal... Ah! Mas como ela ficava, a minha Suze, a sua fadiga nervosa aniquilante, o seu imenso tédio neurasténico, querendo desertar de si, da sua alma e da sua pele enojada, para sempre!...

Palavra Do Dia

stuart

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