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Em 1860 pensavamos nós assim... Quem, quem havia de proferir a blasphemia atroz, que o sr. Thomaz Ribeiro teria de sujeitar a sua bella creação poetica ao insulto hypocrita da primeira cigarra de Anacreonte? Quem, conhecendo o caracter do illustre escriptor, havia de suppor que para tanto e tão pouco tivera bondade, modestia, terrores vagos, receios infundados?!...

Não temos a pretenção de proferir a ultima palavra a tal respeito; mas ouvimos mais do que uma vez a pessoas bem informadas referencias ao caso, e essas referencias auctorisam-nos a considerar o regicidio sob um aspecto muito diverso do que aquelle por que é vulgarmente conhecido.

Corinna entrou de corrida, leve como um gnomo, a rir e a chorar, purpureada, com os olhos a saltar-lhe fóra da face, os braços abertos e convulsos, a respiração como tomada, e os labios crispando nervosamente, sem poderem proferir o quer que era de que os dramaturgos acham sempre uma expressão insipida, incolor e inverosimil.

Susteve-se algum espaço; e maior seria a detença se D. Maria José o não desfitasse d'aquella penetrativa interrogação que parecia recommendar-lhe summa prudencia nas palavras que ia proferir. E proseguiu, tirando brios propriamente da necessidade que tinha de se justificar: Se eu ainda lhe não disse que a adoro, é porque, na sua presença, todas as minhas resoluções fraqueam.

E sahiu, depois de proferir estas palavras, que tinham, na sua bocca, uma bem insolente significação. Norberto e Valentina sentiram egualmente a crueldade d'uma tal ironia, n'aquella occasião.

Uma palavra que vos digneis proferir a nosso favor, a iremos de joelhos agradecer, beijando-vos mil vezes a mão que nos abriu o céo; ao mesmo tempo que em nossas almas, Senhor, sereis adorado como homem a quem Deus conferiu poder de nos resurgir da morte, se tal vida não é mais digna da vossa commiseração...»

Nimguem de pôr na cara uma navalha He mais digno que vós. Oh se os meus labios Podesem proferir, se a minha lingua Podefe articular quanto alma sente! Vós tendes os xibantes destrosado Com o mesmo valor com que eu destróso Carangos nos calfoins, e na camiza. Sim, vós os filhos sois abensoados Do invicto Basareu que onrais a Patria.

Provavelmente seria obtemperou Francisco Luiz. E a mim me está parecendo acrescentou D. Josepha que alguma vez ouvi meu pae proferir esse nome. Ouviu? perguntou o hospede com o coração sobresaltado. Ouvi, sem duvida... Francisco Luiz de Abreu... Pois não ouvi? quantas e quantas vezes?... Que fim teria esse homem?

O seu espirito era simples, e os seus olhos diziam na clara expressão o que ás vezes os labios não se atreviam a proferir, com receio de ir infelicitar os outros com uma observação menos resignada... ou mais verdadeira.

Ninguem se queria arriscar ao perigo certo de um murro secco do barão. Contava elle a toda a gente a historia do charuto que trazia meio desenrolado n'um canudo de papel... Se porém acontecia proferir o nome da sogra, vinham-lhe convulsões, e não acabava o conto. A historia, como elle a contava, fazia rir os ouvintes. Aquelle charuto fôra-lhe enviado pelo diabo em troca da sua alma.

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