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Inutil, inutil foi o meu rogar, porque a minha dôr era como o encravar do estilete que não sangra; eu tinha dentro o brazido do deserto, sem gotta de pranto; era uma contricção de matar, uma abafação em que os pulmões, batendo contra o coração, pareciam espedaçar-se.

O homem, com uma destreza maravilhosa, fez um movimento obliquo, deixou passar o monstro, a sua clava desceu como um martelo formidável, e estalaram vértebras. Um rugido estrangulado de pranto, a queda, a imobilidade imediata do colosso; e o homem repetiu vitorioso o seu grito de guerra: ! !

Debulhados apenas os olhos em pranto copioso, corrião-lhe elles a miudo do filho para o marido, e de José para Manuel de Moraes, sem que ousassem fitar-se seriamente em nem-um dos dous.

Levantou-se o banqueiro torturado e mal a aurora avermelhou a terra, chamou a Fome, e livido, aterrado, disse á Sombra «Confessa-me o que encerra esse impassivel pranto amargurado que não sei o que tem me gela e aterra, tendo eu n'estas salas cem figuras das mais ricas marmoreas esculpturas

O Silva, o Authomato honrado, Anda mais abstracto, e mudo; Põe o doce antes da sôpa; Queima o Café, quebra tudo; O hirsuto, austéro Rodrigues, Semblante de poucas pazes, Desafoga a sua dor, Dando murros nos rapazes; Vossa Aya, de tres idades, Em canto escuro assentada, Vos manda calado pranto, N'um cobertor abafada.

Ruindo do Bárathro medonho Lúgubre som, motivador do pranto, Que as faces mólha de enlutada Lysia, De ti, ó Vate, reclamava o feudo; do Abismo horrendo as furias torpes, Por ordem de Plutão na terra surgem; Da vil materia, do que he , que he nada, Opaco manto de endeosados genios, Rabidas rompem o ordenado todo.

Na morte desses loucos condenados ao estéril de estéreis sepulturas, entre a dureza fria dos bronzes e a rigidez do mármore impenetrável, as palavras dos homens lamentavam a ruína da grandeza mentirosa, tão cedo ali desfeita e aniquilada. Mas de tais lágrimas não partilha a terra. Indiferente ao rumor do falso pranto, não cessou de brilhar e de cantar. Nem um veio de água emudeceu, perdido o murmurar da sua lida! Nem uma flor do prado se estiolou

Era a pobre Margarida que entre soluços sem fim, co'o rosto nas mãos occulto, chorava dizendo assim: XX «Pelas chagas de teu filho, pelas dôres que soffreu, pelo pranto que verteste quando na cruz te morreu, valei-me, Nossa Senhora, nesta dôr que sinto agora!

Mas quando o pranto me sulcava as faces, Pranto de atroz saudade, Deus escutou do vagabundo as preces, Delle teve piedade. «Armas! bradaram no desterro os fortes, Como bradar de um : Erguem-se, voam, cingem ferros; cinge-os Indissoluvel . Com seus irmãos as sacrosanctas juras, Beijando a cruz da espada, Repetiu o poeta: Eia, partamos! Ao marPartia a armada.

Carlos, quando a viu em afinação mais que suspeita, sentiu borbulhar-lhe o pranto da ingenuidade; porque ella, carminada pela ebulição do sangue, esbandalhada, e escandecida pelo que havia sincero e logico na sua declamação, relampejava uns claroens electricos que pegariam fogo em carne menos combustivel que a do artilheiro; porém, a elle, faziam-no chorar as lagrimas entranhadas que os olhos téem pejo de mostrar, e, reprezadas na alma, chegam a cegal-a como um collyrio de acido sulphurico concentrado.

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