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Attraindo-a, depois, com impeto, e unindo-a ao peito, elle, o homem forte, o filho de uma raça leal e rude, como o seculo em que vivia, sentiu rebentar o pranto, e não se envergonhou de o deixar correr. A tua vontade, Silvana, será a minha! disse por fim. Mas por amor te quero, e não é justo que por amor te perca. O que vale dizer a bocca não, se os olhos, mau pesar teu, estão dizendo sim?

E, com o sorriso triste, murmurou ao capitão uma palavra de agradecimento. Depois, apertando com as mãos crispadas a humilde corôa sobre o coração, foi ajoelhar-se junto á borda, suspirando, soluçando, toda desfeita em pranto. Ali perto, na floresta, rebrilhavam flôres de sonho, extranhas orchídeas gigantes, catléas variegadas, osculadas de coleopteros zumbidores.

Rebenta-lhe o pranto ao lembrar-se da acção que commetteu. Saiâmos, Gertrudes. Quando o sol tocar o cume das montanhas, Hamlet deverá ter embarcado; logo em seguida partirá para Inglaterra. Quanto a esta odiosa acção precisâmos achar na nossa auctoridade e no nosso engenho alguma desculpa que a releve aos olhos do mundo. Olá, Guildenstern?

Não estava no animo de Thomé resistir mais tempo. Correu para o leito, ajoelhou ao lado do doente, e pegando-lhe na mão, exclamou, cortada a voz pelos soluços: Snr. D. Luiz, v. excvenceu. Digam o que quizerem. O meu orgulho não para mais. Bertha, feliz... O pranto não o deixou concluir, a phrase perdeu-a soluçando sobre as mãos do fidalgo.

Vejo nas férvidas aguas Mirrados corpos banhar, E de balde aos surdos Ceos Convulsos braços alçar. Olhos meus, etc. Vejo de perdido pranto Tristes ais acompanhar, Com as lagrimas alhêas Vou as minhas misturar. Olhos meus, etc. Que importa ver Ninfas bellas, Se accrescentão meu pezar? Gostão de attrahir os olhos, E as almas tyrannlzar. Olhos meus, etc.

Os homens, ou demonios que a miravam Com sinistra expressão? Eram os mesmos Cujo olhar noutro tempo revelava Tão suave, e profunda sympathia? Tudo era incerto e vago no seu animo, Receios, e esperanças insensatas; Agora um meigo riso, logo um pranto, E no seu desvairado pensamento, Cuidava ser aquelle um sonho horrivel No qual o coração se debatia.

Seu doce canto dava Tristes águas ao rio, E o rio triste som ao doce canto. Ao sonoroso pranto, Que as águas enfreava, Responde o valle umbroso.

Pois que, sr. presidente? Cançariam maguas a quem se lhe antolhasse ter de ainda ouvir n'esta casa voz de homem, de homem nado do ventre d'este seculo, de homem que aqui entrou a verter no gasolifacio do templo do eterno Christo da eterna liberdade, a drachma ou o talento, a mialha ou o thesouro de sua dedicação, repito, sr. presidente, quem deixára de estillar bagas de pranto, ao aportar em chão portuguez com o presagio de que, alguma hora, havia de ouvir n'este sancta-sanctorum das luzes, blasphemias contra o luxo, que é a arteria, a órta do corpo industrial?

E as ameaças torvas, E os gritos de furor, E desses, que expiravam, Som cavo de estertor; E as pragas do vencido, Do vencedor o insulto, E a palidez do morto, Nu, sanguento, insepulto, Eram um cháos de dores, Em convulsão horrivel, Sonho de accesa febre, Scena tremenda e incrivel! E suspirei: nos olhos Me borbulhava o pranto; E a dor, que trasbordava, Pediu-me infernal canto.

E eu comprehendo a vossa lingua estranha, Vozes do mar, da selva, da montanha... Almas irmans da minha, almas captivas! Não choreis, ventos, arvores e mares, Côro antigo de vozes rumorosas, Das vozes primitivas, dolorosas Como um pranto de larvas tumulares...