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Rouba-me embora, ó Fado rigoroso, Esse que Lysia, o Mundo assoberbára, Que o pranto he meu, prantearei saudoso. Do mesmo. Ao Senhor Manoel Maria Barbosa du Bocage. Esses gostos fataes, gostos mundanos, Expiando na dor, que te devora, Ganhas hum Deos, e choras os Profanos. Joaquim Antonio Soares de Carvalho. Em nome de huma Actriz da Rua dos Condes. Oh Lysia!

E quem me permitte ajuizar da minha virtude?... Deus o sabe, meu anjo, quanto é leal e verdadeiro o pranto acerbo, que derramei ao saber da tua sentida doença. Possa, emfim, o Senhor ouvir a sinceridade da minha supplica, e fazer descer sobre ti o anjo da felicidade e do amor. MauricioBemfica, 1860.

Dissestes uma vez: «As mãis adivinhamComo conheceis o coração materno! E ha mãis que ficam no mundo quando lhes morre o filho. Como se podem guiar na vida? Como podem caminhar sem arrimo? Como podem vêr sem luz? Como não sossobram no pranto? Eu... Porque choras, Maria? Porque sou feliz, meu senhor... As duas mãis

«Mas, se acaso na terra e sobre os mares ninguem avaliar este teu pranto, acima irei das nuvens e dos ares dos astros, dos planetas, do Espanto: mais acima das Dores e dos Pezares, da Justiça sublime ao throno santo, ás solemnes e eternas regiões, pedir justiça ao pranto de CamõesDizendo isto a Sombra descarnada debruçou-se do Genio sobre o leito.

Hãode então, como irmãos, reconhecer-se Os amigos ha tanto tempo ausentes! Elle é quem concilia as differenças, Quem nos concilios hade erguer a voz, Tirando nova ideia e novas crenças Das esfriadas cinzas dos avós! E, sem trabalhos, e sem dôres immensas, E sem rios de sangue e pranto após, Rasgando o ventre á velha liberdade Sairá á luz a joven Egualdade!

Assidua enfermeira do seu amante, pondo de parte as etiquetas e convenções do seu mundo, D. Maria não largava a cabeceira do seu querido enfermo. Nas crises mais perigosas da enfermidade, tinha a gentil e fidalga moça a coragem de mostrar-se risonha na presença do seu idolo, para dar, ás occultas, largas ao pranto, e á dôr que a definhava.

Dentro d'alma d'ella, triste campo santo, Muitas almas vivem mortas a sonhar!... Vivem mortas, mudas, n'um dorido encanto... Nos seus olhos vitreos cristalisa o pranto, Nos seus labios roxos fosforece o luar... E essas almas fluidas que ella traz comsigo, Talisman da crença, magico poder!

Escute-me e saberá a causa occulta de todo o meu estranho procedimento. Olhe bem para mim, Bertha, para lêr no meu semblante a sinceridade da minha confissão. Bertha ergueu para elle os olhos humidos de pranto. Jorge proseguiu, apertando-lhe com mais fervor as mãos que conservava nas suas.

O pranto continuo que afoga os seus olhos, receia-se que venha por ultimo a lh'os apagar, e que a pobresinha que, ainda ha pouco, era o raio de sol de toda a habitação, venha ainda a ser, mergulhada em trevas e sobrevivendo a si mesma, um objecto de profunda e esteril compaixão para tantas infelizes, a quem ella, pouco ha, repartia alegrias e emprestava mocidade.

Ás quatro entrou o Cardeal, de roxo, e de giolhos, sem lagrimas, beijou o estrado, e repartio as toalhas do ataude, convem a saber da maõ direita á cabeceira o Senhor Dom Duarte, logo Dom Constantino, logo outro que naõ conheci, logo o Conde da Castanheira: da banda esquerda ad caput o Duque d'Aveiro, logo tres que naõ conheci, os quaes escassamente podiaõ levar o ataude, e aberta a porta da camara por onde o haviaõ de tirar, que estava na varanda, se alevantou hum pranto taõ grande que era cousa de pasmo.