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E na pobre cabana ainda se conserva O mesmo quadro triste: a lacrimosa mãe; Alguns pequenos nús rolando sobre a herva, E um ebrio que pragueja e não pensa em ninguem! Mulher não chores mais: a quadra é pura e bella: Emquanto na campina alouram os trigaes, Teu filho guarda o mundo e a Deus faz sentinella: Receiam que Deus faça andar o mundo mais.

Bem negra avulta aqui, na paz do valle, A imagem desse povo, que reflue Das moradas á rua, á praça, ao templo; Que ri, e chora, e folga, e geme, e morre, Que adora Deus, e que o pragueja, e o teme; Absurdo mixto de baixeza extrema E de extrema ousadia; vulto enorme, Ora aos pés de um vil despota estendido, Ora surgindo, e arremessando ao nada As memorias dos seculos que foram, E depois sobre o nada adormecendo.

Todo o Mundo te pragueja, Porque em detestavel guerra Hias deitando por terra Esta columna da Igreja; Mas se triunfaste a inveja, E o Padre morresse então, Dize, ó ímpío coração, Que tanto em furor te atiças, Quem ajudaria ás Missas? Quem tocaria ao Sermão? Quem nos daria a certeza De haver outro homem sizudo, Que pudesse comer tudo Ouanto se puzer na meza?

No meio destas saturnaes hediondas que vedes passar; no meio dos gritos descompostos da hypocrisia, que, embriagada de colera, deixa tombar dos hombros seu velho e tão roto manto, e nua e vinolenta pragueja a verdade, atira com a aos pés da politica, rasga as sacras paginas, maldiz as cinzas dos sanctos, dos martyres, e dos sabios, não volteis, cheios de horror e de tedio, as costas ao Calvario.

Bem negra avulta aqui, na paz do valle, A imagem desse povo, que reflue Das moradas á rua, á praça, ao templo, Que a noite sorve, e que vomita o dia, Que ri, e chora, e folga, e geme, e morre, Que adora Deus, e que o pragueja, e o teme; Absurdo mixto de baixesa extrema E de extrema ousadia; vulto enorme, Ora aos pés de um vil despota estendido, Ora surgindo, e arremessando ao nada As memorias dos seculos que foram; E depois sobre o nada adormecendo.

O bom do Cyrineu, a transpirar, pragueja; Manda aos quintos a cruz e manda ao diabo a egreja; Despe a farpela, e bebe a rir alegremente, D'um trago , canada e meia de aguardente. Pilatos o pançudo e calvo safardana Ronca, dormindo. A vil soldadesca romana Tira as barbas, e põe muitissimo pacata N'um bahu os morriões e espadagões de lata. O bom e o máo ladrão jogam a bisca.

Tua amargura Quão rigorosa, quão cruel seria! A macilenta clotho, a Parca dura Te roubou para sempre o Filho amado, O doce objecto da maior ternura. Queixa-te, he justo, queixa-te do Fado, O negro caso deploravel chora, Em nossas faces pela Dor gravado; Pragueja aquelle Monstro, que devora Os miseros mortaes, dize-lhe... ah! antes Antes a summa Providencia adora.

Manda vir as coisas que preferes; E que nos vão buscar duas ou tres mulheres, Que as ha perto d'aqui; O mais, pede por boca, o meu divino mestre; Mas escuta, olha , não peças mel silvestre, Porque se não usa e riem se de ti. E agora é destampar a rubra fantasia! Bebe, pragueja, ri, inventa, calumnia, Anda! mostra que tens espirito, ladrão!

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