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80 "Mas o velho, a quem tinham obrigado Os trabalhosos anos ao sossego, Estando na cidade, cujo prado Enverdecem as águas do Mondego, Sabendo como o filho está cercado Em Santarém do Mauro povo cego, Se parte diligente da cidade; Que não perde a presteza coa idade.

Passado ja algum tempo que os amores D'Almeno, por seu mal, erão passados, Porque nunca Amor cumpre o que promette; Entr'huns verdes ulmeiros apartado, Regando por o campo as brancas flores, Em lagrimas cansadas se derrete: Quando a linda pastora, que compete Co'o monte em aspereza, Co'o prado em gentileza, Por quem o pastor triste endoudecia, Por a praia do Tejo discorria A lavar a beatilha e o trançado: O sol ja consentia Que sahisse da sombra o manso gado.

«Agora conclua-se a historia, que leva seus visos de folhetim philosophico, moral, social, e não sei que mais por ahi se diz, que não vale nada. «Contrahi amisade com a filha do visconde do Prado. Não era ella, porém, tão intima, que me levasse a declarar-lhe que Vasco de Seabra não era meu irmão. Por elle me fôra imposto, como preceito, o segredo de nossas relações.

A estação o meigo outono, Quando o prado se descora, No bosque cessa a harmonia, Quando tudo emfim seduz Com vaga melancolia. O sitio, ameno e saudoso, Onde livre a alma podia Dar-se inteira aos sentimentos De paz, de amor, de poesia!

Com o tempo o prado secco reverdece, Com o tempo cahe a folha ao bosque umbroso, Com o tempo pára o rio caudaloso, Com o tempo o campo pobre se enriquece. Com o tempo hum louro morre, outro florece, Com o tempo hum he sereno, outro invernoso, Com o tempo foge o mal duro e penoso, Com o tempo torna o bem quando esquece.

Deste Sagrado Monte Olivete se bem o Templo, no Lugar em que esteve o de Salamaõ, que agora he Mesquita de Mouros, e Turcos. Está no meyo de hum grande quadro murado, e hum angulo delle he muro da Cidade Santa, em hum prado desembaraçado, e limpo, com algumas arvores. He fabricado

Se D. Affonso XII não fôra um rei, mas simplesmente um hespanhol, divagaria ao luar pelas ruas de Madrid, Mercedes ao lado, os braços enlaçados; procurariam as ruas mais solitarias do Prado, fallariam do futuro, arrulhariam como dois pombos namorados. Madrid vel-os-hia, e elles não veriam Madrid.

Sempre attento ás coisas agricolas, para que me levam velhos e enraizados affectos, ao vêr como aqui se alternam o prado e o arvoredo, lembrei-me do mediocre resultado que temos tirado das poucas tentativas de creação de prados e do nosso despovoamento florestal.

«O visconde do Prado convidou Vasco de Seabra a ser seu genro. Vasco não sei como recebeu o convite; o que eu sei é que os vinculos d'estas relações estreitaram-se muito, e Elisa, desde esse dia, expandiu-se comigo em intimidades do seu passado, todas mentirosas. Estas intimidades eram o prologo d'outra que tu avaliarás. Foi ella a propria que me disse que esperava ainda poder chamar-me irmã!

Sobre esta pallida fronte O torvo cypreste ondeia, Como o que, pharol de mortos, Sobre campas se meneia. Antes da vide na encosta, Antes da relva no prado, Os dias da juventude Terão para mim murchado! Minha linda primavera Qual a van sombra passou! Eu morro: o euro gelado Da vida a seiva mirrou. Cáe, oh passageira folha; Vem esta senda cobrir; Esconde ao pranto materno Logar onde vou dormir.