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O tio de Nuno Alvares, a principio tivera, ao ouvir o arruido, vontade de baixar ao terreiro e cortar naquella villanagem, que de cabeça tão levantada, insolente e turbulenta trazia o Deffensor; mas, apenas mandara sellar o seu cavallo, a reflexão lembrou-lhe a inconveniencia de um tal passo, e ­a reminiscencia poz-lhe diante dos olhos os tumultos de Lisboa e Evora e tantas outras terras do reino.

Uma noite, ao atravessar um corredor do theatro, a creada deu de cara com Lauretto Mina. O tenor pôz-lhe uma das mãos na fronte, levantou-lhe o queixo com a outra, e disse-lhe: Sabes que estás cada vez mais bonita? Declaro-te que nunca te amei tanto como agora. Não se contentou com palavras.

Olha, ó Henriquinho, has de vêr se queres o travesseiro mais alto ou... Muito agradecido, tia Dorothéa, tudo deve estar bom disse Henrique, procurando fugir ás muitas reflexões, perguntas e conselhos, com que as duas o iam perseguindo até o quarto. Olha, ó menino, tu bebes agua de noite? Ás vezes. Você poz-lhe agua no quarto, Maria? Puz, sim, minha senhora; pois então?

Corinna correu contra o visconde, e poz-lhe a mão na boca, supplicando silencio. A prevista menina sabia que duro vexame o pae ia soffrer com tal revelação. Calou-se o visconde, e o fidalgo insistiu na continuação da phrase, com tregeitos iracundos. O visconde ia pegar do chapeo, quando Emma lhe disse: Não saia assim irritado, visconde. Sou eu que lh'o rogo.

No Porto, a tia Anna tomou passagem para o filho, á prôa, na galera Constancia, da casa dos Pennas; mercou-lhe uma caixa de pinho nova; vestiu-o com dois fatos baratos n'um algibebe da Ponte-Nova; escolheu-lhe um par de chinellas nas sapateiras das Carmelitas; guardou-lhe e ageitou-lhe tudo na arca, e poz-lhe a um canto, com a maior devoção, o registo do Bom Jesus do Monte. Pobre mulher!

Laura pôz-lhe uma das mãos na frontes e respondeu: Não, meu amigo, é muito! Não devo consentir em tanta generosidade... não quero acceitar um tão grande sacrificio... não quero!... N'esse momento ouviu-se uma voz, alta e clara, na sala contigua áquella em que estavam Antonino e Laura. Era a voz de Lauretto Mina. O supplicio do silencio O tenor fallava com Jacintha, a creada de quarto.

O abbade poz-lhe a mão no hombro e serenou-o, dizendo-lhe: Pois se nenhum confessa, é o mesmo; que vamos saber quem foi. Espere ahi que volto . Saíu o abbade, e, passados instantes, entrou na aula, precedido de uma rapariga. Aproximou-se da mesa e disse: Põe tudo aqui em cima, Josephinha. Assim. Agora vai-te embora.

Mas o mascarado com um movimento impetuoso pôz-lhe a mão aberta sobre a bocca, comprimindo-lhe as faces, e com uma voz surda e terrível: Se diz onde estamos, mato-o. O homem fitou-nos: comprehendeu evidentemente que eu tambem estava ali, sem saber onde, por um mysterio, que os motivos da nossa presença eram tambem suspeitos, e que por consequencia não eramos empregados da policia.

A mulher d'elle, sabendo d'isto, correu immediatamente com um burro, poz-lhe em cima o marido, e levou-o para casa: As feridas levaram-lhe seis mezes a curar, estando sempre de cama, vendo-se obrigado a contrair dividas para pagar ao medico. Quando finalmente tinha recobrado algumas forças, voltou ao bosque segundo o costume para fazer alguma lenha.

Que elle morra depois de mim para que eu o receba na morte. Maria fez lugar junto á figueira para a enferma e, entregando-lhe Jesus, tomou o pequenino moribundo. Poz-lhe na boca o peito turgido e logo o sentiu sugar avidamente. A misera mulher embalava o divino Infante, apertava-O ao collo com medo de que chorasse e interrompesse a esmola que seu filho recebia.

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