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Mas se o mal nos incita, e Deus quer nos transporte D'um estadio a outro estadio atravez muito custo, Em demanda do Bem, que triumpha da morte: Deves crêr do Porvir no Ideal santo e augusto! E se foste, minha alma, a illudida afinal, Quando crêste emplumar nesta quadra o teu ninho,... Pede a Deus que te envie aquella hora fatal Que abre a porta á Verdade e vae tu teu caminho!...

Margarida Não sei! Olhe? não sei!... Bem , bem , Que nós obramos sem alma nem . Pois eu sei senhor! sim, eu sei O que fiz? Foi apenas o que Esta vil creatura! Foi sómente A pratica d'um acto inconsciente!... Arminda E que, talvez, por essa inconsciencia, Um porvir se consiga da innocencia... Descança ella no leito que lhe dei, Embalada p'la dôr que alimentei.

Pois que o Mestre morreu, a alguem cumpre seguir O caminho traçado entrando no porvir, E esse alguem és tu! JOÃO n'um sobresalto: Eu? ELEAZAR abraçando-se n'elle, espansivo: Sim, João! SIMÃO incitando-o: Ninguem Melhor que tu! SIMÃO PEDRA secundando agora Gamaliel: Qual é de nós o que mais tem O verbo inspirador, altivo e fulgorante? JOÃO indeciso: Simão, Gamaliel, amigos... Ai! Ávante!

A sua imaginação, povoada de tudo quanto ha de mais bello e sublime, neste valle de lagrimas, nada mais enxergara além da existencia presente. O sol da sua felicidade, até então sepultado nas trevas de um desditoso porvir, surgiu emfim magestosamente no horisonte da vida, purpureado de bem vivas côres e rescendentes perfumes.

No mesmo sepulchro não ha porvir d'esperança, nem, porventura, luz de consolação; porque o passamento do corpo precedeu a morte do espiritoEurico pag. 76, Lisboa, 1864.

A historia dos reis, que os tempos somem, Consultae, e tereis o desengano. Providencias energicas se tomem Contra o nosso porvir, e o grave damno Que os despostas causaram a seus povos; Meus principios são justos, e são novos.

A morte é a saudade, e vós sois a esperança. A morte é o occaso e vós sois a aurora. A morte é o passado e vós sois o porvir. A morte é a quietação e o silencio; vós sois o movimento e a vida. Sobre o vosso arraial não deve pairar a morte, porque as vossas lides são incruentas. A ampulheta, que regula a vossa vida, deve medir o tempo; não deve descançar na eternidade.

Tua dôr, teu prazer existem, passam, Sem porvir, sem passado, e sem sentido. Nas angustias da vida, o teu consolo O suicidio é , que te promette Rica messe de goso, a paz do nada! E ai de ti, se buscaste, em fim, repouso, No limiar da morte indo assentar-te!