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Chegado, porém, que foi á edade da razão, os seus sentimentos abriram-se-lhe em sensações suaves n'um porvir radiante, e despertaram n'elle um prurido irresistivel de ir em cata de melhores horisontes por esse mundo além.

Dize-me então se é justo ou não é justo que eu Procure lealmente ao povo garantir A crença de Moysés, agora e no porvir.

Mas, oh harpa, transmitte as saudades Do que foi em legado ao porvir, E o presente, que em breve ha-de o olvido Com o seu amplo manto cubrir. Contarão as canções do poeta Tão-sómente do claustro o segredo. Vai a hera vestir estas pedras: Cahirá este annoso arvoredo. Sim, virá a segure insensata Da montanha o senhor derribar! Rei deste ermo, que os curos insultas, Tu serás o ludibrio do mar.

Não sei de que futuro abril do meu porvir me veio esta manhã um bafejo aromatico de flôres, umas ondulações de luz, que me pareciam as da minha juventude. Tudo me visitou como em mãos do fugace archanjo do contentamento.

Estender para o amigo a mão mirrada, E elle negar a mão ao pobre amigo; Querer uni-lo ao seio descarnado, E elle fugir, temendo o seu perigo! E ver após um dia ainda cem dias, Nús d'esperança, ferteis de amargura; Soccorrer-me ao porvir, e acha-lo um ermo, E , bem no extremo, a sepultura!

Oh! minha en... can... tadora castellã! Oh! minha querida menina! Quanta coisa me não veiu recordar do passado!... E eu, então, vivia esperançado em outro porvir. N'esse tempo cantava eu com a viscondessa... uns duêtos... essa mesma romança... e agora... ah! Sei muito bem o que me espera!

Arquejando no difficil caminho dos bons propositos, a sua violencia para um confuso porvir foi de molde a correr o risco de se lhe escapar o presente.

Ao cabo de copioso pranto, Maria afasta do rosto as mãos, e continuando de joelhos, com o olhar vago, como em extasi, as mãos com os dedos enclavinhados sobre o regaço, diz em voz muito dolente: Não me resta uma esperança, Pois não me escuta ninguem! Dorme a eterna Divindade No azul da Immensidade, Nos horisontes d'além, Onde não chega um suspiro, Onde o silencio é profundo. Ha de ser bom tal dormir, Descuidoso do porvir, Descuidoso d'este mundo, N'aquelle reino divino Tecido por andorinhas, Feito para os honrados, Para os bons e desprezados, Para as meigas creancinhas... Tão sereno como o lago Da Galiléa florída, Que se formou por encanto Do arrependido pranto Da mãe Eva arrependida... Parece mesmo que o vejo No seu manto azul. Dir-se-ia Que o firmamento amoroso Teve a alegre fantasía De enviar á terra um beijo Puro, suave, bondoso... Parece mesmo que o vejo.

De maus intentos o porvir alastro Porque passando desdenhosa sentes, Que intimidas com lividas correntes Quem doido beija o sulco do teu rastro. Paradoxo cruel! treva d'arminho, Idolo deslumbrante, ruim creança Que da ternura forjas sevo espinho! Quando te vejo occorre-me a lembrança, Flôr de gelo, sinistro rosmaninho, D'enforcar-me a sorrir na tua trança. *Cavatina*

Ha muitos soes brilhando nos espaços, Vamos roubá-los como Prometeu!... Ha mundos novos pra arrancar á Treva, Muitas venturas p'ra roubar á Dôr... Partamos todos numa ardente léva, Erguendo ao alto pavilhões de Amôr! No mar profundo e vasto do Futuro Ha muitas Indias para descobrir... Vamos abrir á luz o Oceano escuro, Vamos tocar ás praias do Porvir!...

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