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O carniceiro manda-lhe a gente pedir carne da cernelha, e o berzabum de não sei que diga manda rabada, e quando Deus quer é cada osso que te parto! A lenha isso então é uma ladroeira que clama justiça ao céo! Quatro gravatos que não dão para aquecer uma agua é um patacão. breca os tolha! Accommode-se , tia Poncia. Eu não fallo n'isso.

Tive uma noite d'insomnia, e um catarrho cujas consequencias ainda hoje sinto. Tomei apenas alguns xaropes de figos e ameixas. «Credo! -exclamou ella o senhor está de menores! isso é feitio! Olha que preparo! Não fuja, tia Poncia disse-lhe eu, meditativo e funebre como o fidalgo manchêgo, depois da aventura dos ôdres Venha , tia Poncia, que eu preciso das suas consolações.

Exhaurida a torrente, foi buscar o café, e pediu-me que pendurasse no pescoço uma figa de azeviche, e uma conta que fôra tocada no corpo do martyr S. Cyprianno tudo para vencer os sortilegios da bruxa, contra quem a minha pobre Poncia, durante o almoço, proferiu um discurso, intermeado de orações ad rem.

Não era defendel-a dos salteadores; era estar alli, defronte da sua janella, ás duas horas da noite, como guarda vigilante da sua tranquillidade, com os olhos fitos na cupula celeste que a cobria, expiando a imprudencia de lhe haver dito algumas palavras apaixonadas. Isto devia impressional-a. Contei, em casa, esta aventura á minha Poncia, que me esperava ainda a .

Diz tu, ó Poncia, se me viste comer ou beber durante oito dias, contados da data em que a minha alma se despegou d'aquella alma gentil que se partiu do Pastelleiro.

Sabe que mais, snr. João? Coma e beba e tome os seus banhos, que é ó que veio; o mais leve o diabo, Deus me perdôe, as mulheres, e quando houver de casar arranje filha de lavrador que saiba amanhar a vida, e não olhe para estas fuinhas da cidade que parecem mesmo o peccado! Tia Poncia disse muitas outras cousas razoaveis.

Quando eu lhe disse que havia uma mulher, suffocada sob a pressão d'um tyranno, escondendo as lagrimas para não irritar a colera do seu verdugo, Poncia, depois de sorver uma pitada de esturrinho, exclamou: «Sabe V. m. o que essa rapariga ha-de fazer? que reze uma novena ás almas, e prometta uma romaria á Senhora da Guia, para que a guie bem; e o snr.

Deitando-me, pareceu-me que o ar do quarto estava impregnado d'um cheiro acre, que era mais forte na cama. Erguendo o travesseiro, encontrei um mólho d'arruda, e um alho que tem na Flora popular, um adjectivo desgraçado. Eram exorcismos da tia Poncia, que tinha em menos conta o nariz quando se tractava de curar a alma d'um possesso de bruxedos.

Tu viste, saudosa Poncia, que pranto ardente arou as minhas faces, no estio da existencia! Nos tectos cavernosos do meu quartel reboaram longo tempo os eccos dos meus soluços. Os meus dentes cerraram-se, como os do condemnado nas trévas inferiores, e tres dias e tres noites a minha lingua não encanou o bolo alimenticio.

V. m. é mulher experiente, e ha-de aconselhar-me a respeito de certa cousa... Chegue-me aquellas pantalonas, e fallaremos. «Ora diga ... bacoreja-me que temos patavinice de namoricos. Ora queira Deus que não esteja por ahi alguma como a Vicencia do outro anno que lhe pôz o sal na moleira... Ora olhe, tia Poncia... ha uma mulher que não pertence a este mundo.