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A casa dos embaixadores é a melhor da Europa. «Para o lado do rio tem este palacio um bello jardim com grande eirado, com viveiro abundante de todo genero de aves raras, especialmente pombas e rolas de varias castas. Não se póde dar mais aprazivel espectaculo no mundo que a vista d'este jardim sobre o mar.

Erguidos corucheus, mysticas andorinhas, Ó grandes cathedraes do sol ensanguentadas! Como vos amo ver, pombas alvoroçadas! Ogivas ideaes, anjos de puras linhas, E ó criptas sem luz, aonde embalsamadas Dormem de mãos em cruz as santas e as rainhas! Em vão olhaes o Ceu sagradas epopeias! Flores de renda e luz, d'incenso e aromas cheias, Aves celestiaes banhadas da manhã!

Áquella apparição mal agoirada, dissipava-se todo o mundo phantastico; ¡era como se um abutre se tivesse precipitado sobre um bando de pombas!

Então, n'um relance, do azul transparente, Surgindo mais alvas que a lua nascente, Duas pombas que descem e voam a par, Nos braços da forca vieram poisar... E a linda Pastora dos olhos castanhos, Tão longe da serra, cercada de estranhos, Sem ter um gemido, sem ter um lamento, Expira na forca... Mas n'esse momento,

No silêncio, embebido de calor afável, eram duma harmonia mais embaladora os murmúrios de arroios e fontes, o arrulhar das pombas voando dos ciprestes aos plátanos, e o lento rolar e quebrar da onda mansa sôbre a areia macia. E nesta inefável paz e beleza imortal, o subtil Ulisses, com os olhos perdidos nas águas lustrosas, amargamente gemia, revolvendo o queixume do seu coração...

De negro que é o cabello, Vêr um corvo, é mesmo vêl-o. Os olhos, aquelle olhar, Ha n'elles uma doçura, Que não sei a que os compare; sendo a um casalinho De pombas, que estão no ninho, Todas pureza e candura. As suas faces rosadas, Rescendem como um canteiro D'aquellas plantas de cheiro De que fazem as pomadas.

Chamando-os com enternecimento, Em passando mais do nosso lado, São dois amantes, lograrás o intento. Assim que o vento os aproxima, brado: Oh almas d'uma eterna anciedade, Vinde fallar-me, se vos isso é dado. Como um casal de pombas, com saudade Do ninho, vem no ar, d'aza espalmada, Não mais que por impulso da vontade;

Atravessando o pátio, subiu num relance ao primeiro andar; e daí a instantes esta apagada e ascética figura reaparecia ao alto momentâneamente aquecida e chegando a parecer formosa, no enquadramento rústico da varanda, donde o seu braço amorável começou espargindo bagoadas de arroz e punhados de milho sôbre a graciosa farândola de chuños, viuvitas, tarambolas, flamingos e pombas, que pedinchonas e ávidas se abatiam sôbre o terreiro, patitando, volitando, ruflando...

Toda uma noute, a Mãe primeira errante E todo um dia andou! Da noute a branca luz de diamante Os passos lhe guiou. E abandonavam seus pombaes as pombas Seguindo-a pela estrada!... E o mar dizia ao vento: Por que zombas? Pobre mãe desgraçada! E as montanhas choravam; pois poderam Prantos de mãe fendel-as! E toda a noute pelo ceu correram Mais tristes as estrellas!

E para logo sentiu sobre a sua fronte, de manso e manso erguida num como enlevo de visão, um ruflar de asas de pombas...

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