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As coiraças protegem a vanguarda, Dos capacetes poisam nas facetas As crinas marciaes, vermelhas, pretas, Com expressão terrivel e galharda. Bonnemain determina a voz de carga: Os estribos telintam, fulge a espada, Debalde a morte os esquadrões embarga. N'esta lucta cyclopica, gigante, O exercito francez em retirada Teve assomos d'heroismo deslumbrante. *Extra-muros* No passeio publico

Tanto!... Horas benditas, leves como pênas, Horas de fumo e cinza, horas serênas, Minhas horas de dôr em que eu sou santo! Fecho as palpebras rôxas, quasi pretas, Que poisam sôbre duas violetas, Azas leves cançadas de voar... E a minha bôca tem uns beijos mudos... E as minhas mãos, uns pálidos veludos, Traçam gestos de sonho pelo ar... *Para quê?!*

As borboletas sómente, Aereos beijos de amor, Hão de poisar junto d'elle Como poisam n'uma flôr, Indo contar em seguida Aos espinhos do balseiro Quanta fragancia divina Exhala aquelle canteiro. ... Ao passo que eu viverei Na grande dôr do meu pranto, Como a aranha silenciosa Que fez a teia n'um canto.

Que chegam, sabe Deus d'onde e com que fito, E um dia, se vão andorinhas ligeiras, E nunca poisam, andorinhas sem Egypto! No vosso leito, á cabeceira, ponde isto, Ponde este livro ao do vosso coração: Adormecei rezando a «Imitação de Christo» E «Nun Alvares», que é de Christo a imitação.

Na sua viagem levou algumas d'aquellas até S. Petersburgo; faziam parte da criadagem e costumavam alojar-se com os cavallos e os palafreneiros; na capital da Russia, o shah mandou-as embora, obrigando-as a voltar para TéhéranAs mães poisam as chavenas e dão attenção. O pae poisando o jornal: Pois, senhores, sempre é um shah muito forte! As mães: Ah! ah!

As brancas pombas vão, cortando o ar, Como um solto collar no azul ethéreo, Longe do ninho um tecto procurar. Minha alma é como a solitaria arvore Onde enxames de loucas illusões Poisam á noite. Fugitivos hospedes, Vão-se co'a luz as pombas e as visões. O vel-a até dava gosto Brincando co'a sua gata, Branca mão contra alva pata, Na penumbra do sol posto.

E eis o motivo porque sempre despertaes chorando: é porque os anjos vos poisam no berço, vos beijam na fronte; porque vêdes as suas azas candidas transporem n'um vôo o espaço, e cerrarem-se com fragor as doiradas portas do Empyreo. E vos aplaca o choro o meigo sorrir das mães; porque, se ha anjos na terra, onde se abrigariam elles se não fosse no brando seio maternal?

Destacavam dos corredores familias retardatarias; as meninas estouvadinhas, adiante, acommodando-se em passos miudos, como as aves que poisam, fitavam os homens com uma curiosidade muito feminil e cochichavam, reconhecendo alguem.

Pois não são disparatadas, caricaturaes, estas mangas prodigiosamente amplas dos vestidos, e na propria fazenda a estupenda polychromia dos matizes? E estas peanhas de madeira, á laia de calçado, onde se poisam os pés nús dos japonezes? E estes penteados enormes das mulheres, transformando-lhes as cabeças em estupendos monumentos ambulantes?

Houve então quem se levantasse e dissesse: Eu brindo, eu saudo, eu quizera divinisar os gigantes do dever, os que serenamente poisam a sua cabeça no marmore da sepultura depois de haverem dado ao mundo o maior, o mais sublime, o mais estupendo exemplo de abnegação. Eu brindo os que se não fizeram amar porque todo o coração lhes era pouco para amarem os outros...