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O Leotte descrevera com exactidão e verdade o typo da brazileira. Era, effectivamente, o que se costuma chamar umas bellas ruinas. Não dessas ruinas brutalmente realisadas por um cataclismo, que não deixa pedra sobre pedra; mas as que o tempo lentamente costuma ir augmentando e dulcificando com um vago perfume de poesia do passado.

Até então, Jorge Coelho amou sua mãi e irmãos, flôres, estrellas, fontes murmurosas, os pinhaes rumorejantes, o céo azul e as nuvens abertas em coriscos, os repiques festivos do campanario da sua aldêa e o dobre de finados, a cantilena da pastora e o gemer convulsivo da viuva e da orphã. Tudo lhe era n'este mundo poesia, desde a grinalda de flôres da esposada até á baeta negra do esquife.

O enthusiasta de poesia presenteou Bocage com umas botas, e a quitação de dois remontes que lhe devia. O poeta, não vezado a taes galhardias do vulgo profano, posto que a pouco mais subisse a capacidade do claro auditorio seu, retribuiu a generosidade do moço com prosa chan, mas muito mais sincera e cordeal que os versos.

Com a aurora da poesia veio a primeira nuvem das decepções amargas do poeta, e vem a ser que, estando eu persuadido que o poeta sahia do vulgar, entrava em convivencia com os sylphos, e, ipso facto, dispensava o almoço, enganei-me redondamente.

A resposta encontral'a-ha o leitor na nota elucidativa á poesia O que eu vi, que adiante publicamos, e nas immediatas. Se errámos ou não, os factos é que o hão-de decidir d'aqui mais a algum tempo.

Foi elle emfim que deu a mais alta expressão á auctoridade esthetica em nossos tempos, impedindo, em nome da arte, que um traçado de caminho de ferro deturpasse a belleza de uma collina na paizagem ingleza, e levando uma commissão da Camara dos Lords a consultar uma commissão de artistas sobre se a passagem de uma linha ferrea não affectaria ruinosamente a parte de riqueza publica representada pela tranquilla e doce poesia de certo valle.

O estylo para dizer tudo em poucas palavras é o da moda: isto é, a maior parte das vezes falso: comparações frequentes, que a situação moral dos personagens que as fazem não comporta: certa poesia na dicção impropria do dialogo: fartura d'essas exaggerações com que embasbacam os parvos da platéa, e que os homens de juizo não podem soffrer.

O snr. João de Lemos, publicou, por occasião da morte da snr.^a D. Maria II, a conhecida poesia O FUNERAL E A POMBA da qual consignaremos aqui estes edificantes versos: Soldados, que ha vinte annos Com esforços sobre humanos Batalhaes por vossa , Soldados, eia, de !

Sorrindo, retorcendo o buço, murmurei: «Em todo o caso a fórma de v. exc.^a é um marmore...» Subitamente, á porta que se abrira com estrondo, surgiu Vidigal: Tudo prompto! gritou. Despachei o defunto! O ministro, homem de poesia, e de eloquencia, interessára-se francamente por aquella mumia d'um «collega», e jurára logo poupar-lhe o opprobrio de ser tarifada como peixe salgado.

Ás onze horas te não vi... Estava triste... E que fizestes até ás seis horas e meia fóra de casa? Andei a fazer a digestão da felicidade com que sahi de respondeu sorrindo amargamente Azevedo. Que te pareceu aquella mulher com quem falaste? a Corinna? Chama-se Corinna? Da Soledade! tu que nome, que poesia, e que romance! Quanto daria o Eugenio Sue por um nome d'estes?

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