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Que distancia espantosa não ha, com effeito, entre o grande poema de Lopes e a mesquinha collecção de historietas de Garcia de Rezende, onde apenas avultam algumas paginas com o supplicio de um nobre, o assassinio de outro, e o mysterio de um rei que morre, ao que parece; envenenado? Que distancia espantosa de um cadafalso, de um punhal, e de uma taça de veneno, ao cerco de Lisboa,

Na ordenação affonsina L. 1.°, til. 63, § 21, se manda cingir a espada ao movel sobre o brial. O diccionario de Moraes affirma que o brial era o manto dos cavalleiros: é um dos bastos destemperos daquella babel da lingua portugueza. Eis o que diz o auctor do poema do Cid, escripto no meiado do seculo decimo-segundo, falando no brial.

Alexandre Herculano observou que a Batalha era um poema de pedra e Mafra uma semsaboria de marmore, que uma era grave como o vulto homerico de D. João I e que a outra representava uma geração effeminada que se fingia gente.

Este poema não devia ser mui lisonjeiro ás tradições de Pero Coelho, avoengo do poeta. Elucidemos a historia do viajante. O mordomo-mór que fugia era D. João de Mascarenhas, 4.º marquez de Gouvêa, e 7.º conde de Santa Cruz. Tinha 25 annos, e era casado com uma hespanhola, chamada D. Thereza de Moscoso e Aragão, filha do 7.º conde de Altamira.

Presente-se ali um fio, embora tenue, de amor a dirigir o poema.

No dia seguinte, meu pae, recolhendo de ver os seus doentes, trazia debaxo do braço um livro de capa amarella. Tinha comprado o poema, suggestionado pela recitação da vespera.

A esta luz tudo se explica na concepção do poema e na substancia moral d'elle: percebe-se a razão d'este estranho phenomeno, estranho e unico, do apparecimento d'um verdadeiro poema epico nacional em plena idade moderna.

E lembra sempre este verso e os outros convisinhos por serem os Lusiadas um poema que se nas escholas, e se encontra no açafate de costura das educandas, que poderam subtrahir-se á morigeração pestilencial dos lazaristas.

Era, ao dubio alvorar que precede a manhan, O poema d'Igôr em torno á cruz d'Ivan; Revolta construcção d'um Encélado novo; Garra adunca e brutal sobre o peito d'um povo; Funesta allegoria, affronta da razão, Que intenta dizer: gloria! e diz: escravidão! Era a ameaça feroz na túrbida grandeza; Templo, ergástulo, paço, erario, e fortaleza!

«..............misera e mesquinha Que depois de ser morta foi rainhaJorge por sua mãi, é Sepulveda, appellido que traz á memoria o caso miserando, aquelle naufragio de que por ventura das letras patrias nasceu um poema!... Deixemo-nos de lerias! interrompeu Theotonio Tinoco. Lérias! o snr. Pitta de Lucena chama a isto lerias! acudiu Pires Então que quer o senhor?

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