United States or Finland ? Vote for the TOP Country of the Week !


N'um terreno rico e situado n'uma boa exposição deverá deixar-se a arvore mais carregada de ramos porque no terreno não escassearão substancias para os alimentar e a maturação dos fructos é mais certa. Pelo contrario, um terreno pobre exige uma poda mais energica.

Supponhamos um olival disposto em quadrado com o compasso de 8 metros, será de 156 o numero de pés existentes no hectare. Admittindo que cada arvore produz em media 15 litros e que o pezo de cada litro é de 600 grammas, será de 9 kilos o pezo de azeitona produzida por cada arvore. Caruso calcula que do pezo de rama extrahida annualmente pela poda, 22% são de folhas e os restantes 78 são de lenho.

Alguns auctores preferem a poda em março e abril, mas, no dizer de A. Aloi, a poda feita n'esta epocha predispõe a oliveira para adquirir mais doenças. Comtudo esta epocha varia muito conforme o clima local. Em climas onde não são frequentes as geadas póde ella fazer-se logo a seguir á apanha do fructo, mas é isso prejudicial nos sitios onde as geadas são frequentes.

A estaca que pode ser simples, ramificada ou composta, de talão, de polas e de protuberancias constitue entre nós o meio mais seguido para a obtenção de novos individuos. As estacas, simples ou compostas, obtêm-se com muita facilidade e em grande abundancia, sem prejudicarmos em nada o individuo de que foram separadas, aproveitando os ramos provenientes da poda.

Para evitar os inconvenientes, provenientes dos golpes de demasiada superficie e da sua exposição aos frios do inverno, convem, em primeiro logar, que a poda seja feita todos os annos e em segundo logar, que ella nunca seja feita antes da passagem dos frios, a não ser em sitios em que o vigor d'estes não é muito para receiar. A melhor epocha parece ser o mez de fevereiro.

Para as estacas simples cortam-se os ramos de poda em fragmentos de 0m,30 a 0m,50 e enterram-se no viveiro de modo a ficar debaixo da terra a sua parte mais grossa. Para as estacas compostas aproveita-se um ramo tal como foi separado da planta mãe e enterra-se n'um viveiro preliminar de tal maneira que metade dos seus ramos fique debaixo do solo e a outra metade fique a descoberto.

Considere-se, porém, que póda ha-de ser feita com discernimento e paciencia, pouco a pouco, de modo que a arvore se forme bem equilibrada, sem nunca se achar demasiado despida, o que a enfraquece e atraza, quando não a inutilisa.

Não é, porém, a poda que obriga a arvore a perder ramos e folhas. Muitas outras causas obrigam uns e outros a desprender-se da planta mãe e a vir augmentar o contigente fornecido pela poda. Entre nós o barbaro systema da apanha do fructo, geralmente seguido no paiz, é causa de enormes desperdicios.

Ahi, a póda é essencial e tem sua arte, reclamando a attenção de quem a faz, para que não seja tardia, nem excessiva, para que não deixe engrossar demasiado os ramos e tambem para que por excesso de póda não adelgace muito a haste e lhe prejudique a robustez.

A poda feita na primavera parece-me ainda mais prejudicial do que a feita no inverno rigoroso, pelos grandes estravasamentos de seiva a que origem. Durante a primavera apenas se irão supprimindo os rebentos que se forem desenvolvendo no tronco. Lavouras Não é intuito meu encarecer aqui as vantagens provenientes da execução d'esta operação.

Palavra Do Dia

antecipa

Outros Procurando