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Visto que Ernesto não conta, respeitemos o seu silencio, e tomemos café. Sim, sim; tomemos café, ajuntou Marcial, e com pouco assucar, para que allivie um pouco a cabeça, dissipando os vapores do vinho! Isso é um insulto; chamas-nos piteireiros. Póde ser que tenhas razão, disse outro. Apesar de tudo, o piteireiro é um ser feliz. Que seria dos homens se não existisse o vinho?

Uma sociedade de paes graves. Um vasto cemiterio. Viva o vinho! E os homens despreoccupados, que se não importam de se embriagarem! Viva a Inglaterra, onde a embriaguez é respeitada. E está na ordem do dia. Ah! Nós, os hespanhoes, somos uns hypocritas; criticamos os piteireiros, mas bebemos vinho.

Ha um que foi celebre entre os bebedores; desde que os bebedores se chamam piteireiros, pareceu esconder-se. Os amigos, companheiros das sucias, estranharam que assim se despedisse do vinho sem dizer agua vae. Elle respondia sempre, e responde que não bebe, que lhe fazia mal, que ia a soffrer por causa d'isso, que não vale a pena... Engana os outros, mas, o que é mais singular, engana-se a si.

Nos dias de mercado, em que havia maior labutação no estabelecimento, o Venancio engeitado offerecia-se para tudo, elle para ir prender á argola as cavalgaduras, elle para lhes chegar umas sopas, elle para varrer as cascas dos ovos que os piteireiros bebiam, elle para limpar o balcão e lavar os copos... uma joia, uma verdadeira joia... a sêco!...