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«Estão tambem no Pireu os que, vendo voltar dos bancos das eleições muita embarcação carregada de quartolas de confiança, de barris de votos, de dornas d'actas, e tendo muitas vezes emprehendido sem successo esta pesca d'alto com perda de barcos e apparelhos, agora julgam fazer-se senhores do ganho de toda esta especulação, fingindo-se caixeiros e guarda-livros da nação, e querendo comprar por sua conta todo o pescado, passando para tudo isto lettras em nome d'ella, com o mesmo direito com que uma vez tres alfaiates inglezes proclamaram em nome da Grã-Bretanha.
O segundo discurso do Porto Pireu é uma torrente de imaginação, rebentando em borbotões, incessante, colorindo e animando toda a oração, e dando-lhe um relevo primoroso.
Ainda aqui se nos revela José Estevão o precursor do movimento democratico, como se nos revelou precursor, nos seus monumentaes discursos do Porto Pireu e das Irmãs da caridade.
Emquanto isto succedia com Pausanias, que, pela sua defecção, fazia perder a Esparta o commando supremo dos alliados, Themistocles ingrandecia Athenas, cercando-a de muralhas, construindo o porto do Pireu que se tornou uma cidade, e que posteriormente foi unido a Athenas, que lhe ficava á distancia de 7 kilometros, por dois longos muros concluidos no tempo de Pericles.
«Estão finalmente no Pireu os que vieram para a casa commercial Revolução & Companhia, como a mocidade do Minho vem para as lojas do Porto, e que, tendo feito alguma fortuna pela bondade dos patrões, agora os perseguem, desacreditam e procuram arruinar por todo o modo. «Mas quem é toda esta gente que se acha no Pireu? Que está ella lá fazendo? Foi um sonho!
N'aquelles mesmos trechos do discurso do Porto Pireu que acabamos de repetir, no extenso ról dos mercadores que enxameiam na praia, cada um leva no rosto, taes quaes elle lh'os estampou, os signaes certos, a indicação segura do credito que merece, das baixezas que praticou e dos contractos infames a que se presta e em que sonha.
Reconheceu-o José Estevão, em 1840, claramente, quando, no primeiro discurso do Porto Pireu, fallou da «França que sempre aqui se nos inculca por modelo»; e lembrava que «a esse grande arsenal da legislação franceza vão de continuo os nossos estadistas buscar os exemplos e as theorias governamentaes». E, poucos dias depois, no segundo discurso do Porto Pireu, respondendo a Almeida Garrett, insistia na influencia da França sobre o pensamento e proceder dos nossos homens publicos. «Estão no Pireu», disse, «os que no seculo XVIII mandam vir de França por atacado quintaes e quintaes de discursos do abbade Maury e d'outros e que, ensopando estas insossas comidas com molho de Guizot e Rover-Collard, expõem á venda como eguaria exquisita a chanfana da soberania da razão, da supremacia legal das capacidades, julgando que a grosseira cosinha doutrinaria, que com seus pasteis tanto tem arruinado a saúde dos povos e reis, ainda póde satisfazer o delicado paladar das nações, acostumadas aos apetitosos guisados da soberania popular, da igualdade e da justiça.»
«Estão no Pireu os que, deixando o licito commercio da virtude e da honestidade, se pozeram a traficar em galões, plumas e lantejoulas, e que, sollicitando um logar nos mercados das côrtes estrangeiras, para irem expor á venda suas fazendas, o não poderam alcançar.
L'arabe, monsieur, dizia-me este equivoco personagem, n'um francez do Pireu, ce n'est qu'une infecte canaille! O infecto canalha eras tu, livido grego!
Só a grammatica se póde apresentar como rival da ordem, e disputar-lhe o imperio do mundo; tambem ella tem pretenções anteriores, grandes e importantes, e já um seu predilecto as sustentou com gravissimas razões.» «Sabeis vós os que estão no Pireu?
Palavra Do Dia