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A desgraça afervora ou quebranta o amor? Isso é que eu submetto á decisão do leitor intelligente. Factos e não theses é que eu trago para aqui. O pintor retrata uns olhos, e não explica as funcções opticas do apparelho visual.

«A Invenção he a poesia da Pintura, e a parte mais propria para descobrir o talento do artista: ella desenvolve a primeira idéa de toda a obra; e o Pintor não a deve perder de vista até a ultima pincelada.

Durante a noite, Ernesto passava ás vezes um quarto de hora contemplando o pequeno quadro, pendurado n'uma parede do seu quarto. Depois pegava na penna e escrevia. Isto consolava-o. O pintor acabou por fim o seu quadro e convidou para almoçar alguns amigos para que vissem a sua obra e dessem a sua opinião. A opinião geral foi de que ganharia o primeiro premio.

Era um rapaz de 25 annos, cheio de vida, de illusões, um genio; muitas vezes nos seus sonhos de pintor julgava egualar-se a Velasquez, Murillo e todos esses grandes homens que brilham em primeiro logar na historia da pintura hespanhola.

O officio de Polymnia, diz elle, he manifestar os conceitos que concebe o entendimento; o que o Pintor póde fazer, dando ás figuras pintadas tão viva expressão de paixões e affectos, que pareça que estão fallando.

Quando este rapaz nasceu o pae estava farto de saber para o que elle nascia. Para pintor, dizia na sua boa o velho Rosa. N'esse proposito, foi o rapaz iniciar-se no curso de bellas-artes, e quando terminava o curso declarava ao pae que não queria ser pintor.

Convenci-me de que a solidão do campo e o ar saudavel d'estas serras me são muito mais proveitosas do que a vida agitada da cidade. Todas as reflexões de Marcial, todos os conselhos de André não conseguiram demover Ernesto. Os amigos convenceram-se de que seria inutil falar em similhante assumpto. Os amigos do pintor ficaram com elle mais tres dias. Chegou a hora da partida.

? disse o pintor, tornando a cingil-a pela cintura. Pensa, querida, que em poucos dias nos vamos separar. Ámanhã nos tornaremos a vêr aqui, se eu puder vir; mas hoje... hoje não devo ficar mais tempo.

Até que um dia o pintor lhe disse: Eu tinha que coroar de rosas a minha mão inutil nem para isso serve a tua cabeça. Devia ajoelhar diante de ti e dar-te todo o meu sangue, pois que te dei todas as minhas lagrimas. Vieste accender uma aurora no crepusculo eterno da minha cegueira. Permittiste que eu revisse a Belleza da Fórma.

André contemplou com admiração aquele sexagenário, falando do futuro, na idade em que geralmente se pensa no repouso. Nada o faz desanimar! disse o pintor. E tenho boas razões para isso. Repito a pergunta: Quer que o inicie na minha historia? Venha ela! O velho exumou da algibeira um cachimbo, curto e enegrecido, e logo em seguida um cartucho de papel, contendo um resto de tabaco.

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