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A mão engenhosa do pintor, não paga de me reproduzir, enchera de um rosal florescente o fundo do seu painelinho; era o poeta da Primavera, rodeado dos seus preteritos amores.

Com franqueza não a achei grande cousa... como disseste que se chamava, Amparo? Aldobrandini, papá. Valha-o Deus, que cabeça a sua! E Amparo trocou um sorriso com Ernesto. Podemos vêr outras que estão melhor conservadas, ajuntou o pintor.

uma vez se poz serio vendo crescer aquella sympathia entre Amparo e o pintor, e disse: E a rapariga acaba por se enamorar de Ernesto. Fez algumas reflexões mentaes e ajuntou: Diabo, Ernesto é pobre; minha filha tem quatro milhões de dote no dia do casamento e mais oito quando eu morrer.

Bem, separemo-nos, mas dá-me outro beijo de despedida. Amparo inclinou a cabeça e como na noite anterior, duas boccas se juntaram, e um beijo cheio de amorosa ternura interrompeu o silencio da noite. Ernesto e Amparo, durante aquellas duas horas de amoroso colloquio, fizeram mil promessas de amor e fidelidade. Não me esqueças nunca, disse o pintor; pensa sempre em mim.

Ah, ah! exclamou ele; eis o meu homem! E, caminhando direito ao pintor, estendeu-lhe a mão, gritando: Como passa, querido amigo, cujo nome ignoro! Estou encantado pelo encontrar! Depois, vendo o senhor Germinal e sua filha, tirou o chapéu e cumprimentou-os com galantaria.

Nenhum pintor português, desde o Grão Vasco, viu para além do real como tu viste, nem como tu transfigurou uma mascara de gêsso, patinada a lua, numa obra-prima irradiante.

Ernesto pronunciára estas palavras com a altivez de quem provoca. O conde ouviu-o tranquillamente e sem demonstrar a mais leve agitação. Quando o pintor concluiu, o conde fez um movimento de olhos e de rosto, manifestando o desgosto que lhe causava similhante provocação.

D. Ventura, alegre e risonho como sempre; o pintor pallido como um cadaver. Amparo ao vêl-o, deixou cair a penna da mão, exclamando: Ah! é o sr. Ernesto! Elle proprio, respondeu D. Ventura, collocando familiarmente uma mão no hombro do pintor. Surprehendeste-te, não é verdade?

Aos pés da cama, sobre duas pelles de carneiro, dormiam os dois cães que Ernesto baptisára com os nomes de Roma e Florença. O pintor, sentado junto de uma mesa, tinha na sua frente uma garrafa de cognac e um copo. Não illuminava o quarto outra luz senão a do astro da noite. De vez em quando Ernesto bebia um gole de cognac e levava a mão ao peito, respirando com difficuldade. Ah!

Ensina-se nos livros que por meados do nosso seculo XII, o pintor Kakuyu, que era bonzo buddhista, iniciou no Japão a pintura caricatural. Pois seja assim; concedo ao frade o merito de ter traduzido pelo pincel, por vez primeira, o humorismo d'esta gente. Mas tal humorismo, como feição moral, nasceu com o mesmo povo, é-lhe um fector do sentimento; e cada japonez é, e foi, e será, um caricaturista.

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