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O piano deixará de ser o flagello e a peste das soirées sem ceremonia, o tormento dos visinhos proximos, o pezadello dos maridos, o martyrio das proprias executantes. Não reinará exclusivamente como até aqui esse despotico e terrivel instrumento. Não se dirá das meninas bem educadas: toca admiravelmente, subentendendo o malfadado piano.

Quando o silencio era mais solemne e a natureza inteira parecia reconcentrar-se em santos mysterios, sentiu-se em casa um estrondo surdo, como o baque de um corpo morto, depois o bracejar, de quem se debatia nas vascas do paroxismo. Ergueram-se á pressa, foram apoz o ecco. Era no quarto de Emma. Seria algum pezadello longo? A porta cedeu á promptidão do soccorro.

Nem que fosse uma noite d'hymeneu, A prolongar um somno de fadiga! E então, que curiosa lucta e briga Com os sonhos, os mais extravagantes... A vêr-me rodeada d'amantes, Que disputavam a honra e primazia Da posse luxuriante d'uma Lia! Safa! Que pezadello interminavel... Olá! Temos missiva? D'um amavel D. Juan, talvez?

Simão, como se despertasse no meio d'um pezadello, voltava os olhos para D. Bernardo, e estremecia. Tu que queres, Simão? insistia o fidalgo, apalpando-lhe a fronte esbrazeada. O pequeno recuava para o fundo da cama, assustado, com os olhos espantados e a tremer. Não quero a senhora balbuciava elle tranzido e a chorar. Ella mata-me! Ai! eu quero a minha mãe! Ó meu padrinho, a senhora mata-me.

Ui! gritou sobresaltado o rei dos infernos que pezadello foi esse mãe? Não te apoquentes, filho, foi um outro sonho que tive. E de que constava elle? interrogou Belzebuth. De uma arvore que antes produzia maçãs d'ouro e que actualmente está despida de folhas. Qual a rasão do caso? Ora, é bem simples! tornou o demonio.

Pobre neta...» Pezadello, Que tanto a velhinha inquieta. Não ouvindo a dobadoira, Que gemia intermittente, Cahindo da mão dormente O novello... Com disvello, A neta, cabeça loira, Vem á porta Vêr o que foi; com susto olha: Uma lagrima inda molha A face á velhinha morta. No fim da canção uma das raparigas limpou as lagrimas; disse uma d'ellas: Tu, Nilliata, nunca ouves essa aravenga sem chorares.

Embora profundo, o somno era agitado, como em homem costumado a estar álerta mesmo quando descansava; e n'essa agitação, debatia-se Viriatho com um pezadello, um sonho, que sem differença e por fatalidade coincidia com o que estava prestes a acontecer.

O pobre archeiro, extremunhado, abriu os olhos, esgaziados logo pelo terror, e a bocca para dar o signal de alarme; porém aquelles embaciaram, e desta sahiu apenas uma golphada de sangue; deu umas outras duas passadas, cambaleando, estendendo as mãos como a procurar appoio, e cahiu no chão soltando um som rouco e um assobio, como de homem que desperta de pezadello.

E tu que lhe respondeste? «Voltei-me sobre o outro lado, e continuei a dormir. Prosegue. «Foi um pezadello atroz aquelle somno. Julgava-me em uma orgia immensa, na hora ominosa do sabbat nocturno. Um bando de mulheres volteava reunido em uma corêa desenvolta, n'um tripudio infernal, ao redor de um carvalho lascado pelos raios que se cruzavam a espaços na solidão e escuridade absoluta da noite.

Abriam-se janellas a medo e caras enfiadas de susto espreitavam inquerindo: seriam os francezes?!... Não, não eram ainda, mas gente que fugia d'elles!... Então sempre era certo; vinham, vinham!... E as janellas fechavam-se rapidamente como se quizessem espancar assim a visão dos francezes, monstros de pezadello! Caminhavam sempre.