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Porque foi avisado que ella o procurava e concertava com Pero Lopez d'Ayala, que na cidade era alcayde mór, e cavalleiro mais principal, crendo que se o Infante fosse senhor de tal cidade, o Condestabre o havia por cousa muito contraira a seu desejo e proposito, que era destrui lo e desterra-lo do reino com seus irmãos, e por argumento d'isto, outro tanto se presumio do mesmo Condestabre, que ordenara á Rainha D. Maria, mulher d'El-Rei D. João, que após sua irmã não durou com vida mais de XV dias.

Estes em geral, occupados de inveja dos feitos alheios, trabalhavam por empece-los e aniquila-los. Prezando-se unicamente de perfumados, e de porfiar trovando nos serões do paço, nada mais faziam do que folgazar dia e noite, emmaranhados em intrigas de amores interesseiros e faceis. Um interesse tambem tinha o amor de Maria Thereza; mas unico: a gloria de Pero da Covilhan. Desinteressado amor!

Esto assi detreminado, disse o Ifante a D. Pero Paes Alferes, que tomasse carrego dos que haviam de ficar e elle lhe respondeo: «Que cousa Senhor será irdes vós em algum lugar poer em a ventura a vosso corpo, em que me eu não ache a ter vossa bandeira, como ora em esta batalha, que vencestes de Sevilha, e outras muitas com vosso pai, até agora me sempre achei.» O Ifante lhe tornou a dizer, que elle fora desso mais ledo, mas pois seu cargo era guardar a oste, e rege-la, e governa-la, e nelle tanto confiava toda via quizesse ficar com ella.

Quasi ao cabo da sua derrota, entra no mar Carpasio, e, proejando para Rhodes, surge n'este porto. Está, portanto, Pero da Covilhan ás portas do Oriente. Habitavam Rhodes os cavalleiros da sacra milicia de S. João Baptista, de Jerusalem.

D'alli partiu e veiu-se a Toledo, e foi na cidade grande revolta se o receberiam ou não, porque a uns prazia que o recebessem, outros eram de todo em contrario; pero finalmente houveram accordo de o acolher em ella, e foi recebido com grande prazer. Como el-rei Dom Pedro de Castella enviara uma sua filha a Portugal, e como elle partiu de Sevilha com temor que houve dos da cidade.

O que trago sempre em lembrança, minha Senhora, é o dever, de não dar um passo, que não seja do real agrado de voss'alteza. O amor, que Pero da Covilhan me inspirou, não apaga do meu coração o que consagro a voss'alteza, como do coração da esposa nunca se apaga creio o amor da filha. Até este mais santifica e robustece o outro... Assim é; e muito me alegra, que d'esse modo penses.

A Jorge de Figueiredo Corrêa foi dada a Capitania dos Ilhéos; e a Pero do Campo Toyrinho a de Porto-Seguro. Ambas estas Capitanias florecerão dentro em pouco tempo, chegando até a de Porto-Seguro a exportar grande quantidade de assucar.

N'este conselho contrariou com razões mui vivas Pero Lourenço d'Almeida, Almotacé Mór do reino, que era presente, desfazendo á Rainha e aos outros conselheiros com fundamentos mui claros as esperanças que tinham de seus irmãos em Castella, e assim dos fidalgos de Portugal.

Eram hi com elle D. João Arcebispo de Braga, e o Conde D. Gonçalo, e D. Pero Paes Alferes, que então naquella ida servio o Ifante de seu officio, e D. Mem Moniz: a outra batalha segunda, foi encommendada a D. Gonçalo de Souza, com outros seiscentos de cavallo, a terceira, que era reguarda, com outros seiscentos a D. Lourenço Viegas, a az direita levava D. Pedro das Esturias, com duzentos e cincoenta de cavallo, e a esquerda o Conde D. Ramiro, com outros tantos, e os mais dos corredores com homens de pozeram tras a carruagem, que a houvessem de guardar, se alguns Mouros quizessem dar nella, e da gente de não lemos conto, nem repartição acabada, mais que de quatro mil, de que na avanguarda, onde o Ifante ia, foram metidos mil e quinhentos homens de pés.

Tiveram os portuguezes a satisfação de encontrar Pero da Covilhan, que exultou ao ver os seus nacionaes, e não poude conter as lagrimas, ao lembrar-se da patria, á qual o não deixavam voltar as obrigações, que tinha tomado.