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Redarguiu o incognito mascarado, perguntando-lhe se tinha duvida em sahir fóra das salas para lhe estender uma orelha de modo que por ella o conhecessem todos, visto que elle tivera a habilidade de a esconder no capuz do dominó. Trocaram-se algumas finezas mais d'este tomo, até que um homem de porte grave travou do braço ao snr.

Augusto não entendia ou fingia não entender estes mysteriosos dizeres do herbanario. Angelo estava distrahido devéras. O velho voltou-se, de subito, para este, perguntando-lhe: Tem ido ao mosteiro o hospede de Alvapenha? Esteve hontem.

No entanto, a esposa decifrara desgraça eminente em umas lagrimas que lhe vira toldar os olhos fitos no rosto angelico da filhinha adormecida. E perguntando-lhe então porque chorava, elle respondera que chorava em nome da creança a desventura de ter nascido. Devoravam-no entretanto impaciencias de ouvir Roque da Cunha.

Quando mais tarde entrou em sua casa, pagou generosamente ao chauffeur, subiu a escada rápidamente. Bernardo acudira, perguntando-lhe se desejava alguma coisa. Nada, homem. Podes ir para baixo. Se eu precisar, chamarei. Encerrou-se no seu escritório, sentou-se á escrivaninha e durante algum tempo esteve escrevendo. Admirava a sua serenidade em face daquele acto terrível e necessário que preparava.

Todos lhe queriam fallar e tocar, perguntando-lhe, cada um por sua vez, a historia, que ella repetia sempre, contente por poder desabafar as suas máguas. Os que não conseguiam chegar até junto d'ella abraçavam a senhora Angelica, davam-lhe os parabens, tinham-n'a como uma gloria patria, quasi uma padeira d'Aljubarrota. Ella andava radiante, contando e recontando o caso.

Respondeu-lhe logo o latir de um cão amigo, e depois uma voz perguntando-lhe quem era. Á sua resposta conhecida, se lhe abrio a porta, e penetrou elle na casa. Não era abastada de bens de fortuna a familia de Moraes. Passava todavia folgadamente, porque os trabalhos ruraes do chefe a entretinhão com a satisfação das necessidades da vida, e até com alguma commodidade.

Replicára o conego, perguntando-lhe se lhe seria então indifferente a vida ou a morte de Luiz. Antes quero que viva. Porque o ama ainda? Porque me queria vingar... Vingar-se!... Sim... vingar-me pelo remorso...

O animo irritado do senhor da Casa Mourisca abrandou outra vez ao som d'aquellas palavras meigas. D. Luiz estendeu a mão a Bertha, que lh'a beijou chorando. Ao sentir-lhe as lagrimas o fidalgo ergueu-lhe amigavelmente a cabeça, perguntando-lhe: Porque choras, Bertha? Porque sinto que não me tem a amizade que d'antes me tinha.

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