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No dia porém anterior ao designado para a horrenda ceremonia, quando os aprestos todos se havião concluido, correu voz emfim que não ousára o tribunal do Santo Officio affrontar o perdão que Dom João IVº concedêra, bem que singular e desusado.

Arrebatou-me a poesia d'aquelle adeus. Fitaram-me com espanto: queriam pedir-me perdão... «de que, meus filhosperguntei-lhe eu!... Deus permittiu que eu me desmentisse. Parti. «Trilhei os passados vestigios da minha jornada. Paguei o vestido que o jornaleiro me vendera. Recebi o meu habito: bem o vêdes; mas o capote? perguntaes vós.

Perdão, minha senhora.

A surpreza de Henrique não passou despercebida a quem era causa d'ella e que lhe correspondeu com um gesto de curiosa interrogação. Perdão, minha senhora disse Henrique, comprehendendo aquelle gesto mas ignorava que vinha encontrar aqui uma pessoa, que me não era estranha. E sou eu essa pessoa?

Porque todos os outros crimes eram contra as ideias: haveria sempre um perdão para elles.

Agora, encontramo'-la na hora do descanço, ajoelhada no sanctuario; mas vejo-a perturbada, quando reza. Ha lagrimas, e até aqui lhe viamos o sorriso de consolação... Parece que n'aquelle orar, ha a supplica do perdão para o crime que a accusa.

O abbade passeava pela sala, indo contra um e outro movel como um boi espicaçado, apertando as mãos na cabeça na desolação d'aquellas blasphemias; não se conteve, gritou: O senhor não sabe o que diz!... Perdão, doutor, peço-lhe humildemente perdão... O senhor faz-me cahir em peccado mortal... Mas isso não é discutir... Isso é fallar com a leviandade d'um jornalista...

Este purgatorio com as suas penas indefinidas, proporcionaes, rigorosas, purificantes, e, cedo ou tarde, coroadas pelo perdão, não seria um freio moral mais rijo que o medo das penas eternas, temperado pela esperança da misericordia na ultima hora, e pela reforma de vida na ultima edade?

Se esse homem, que fez a sua desgraça, que lhe roubou filho, haveres, e por ultimo a razão, debruçado sobre a sepultura, lhe extendesse a mão supplice e arrependida, implorando lhe o perdão para sua alma, que lhe faria? Perdoar-lhe tudo, para que Deus tambem me perdôe os meus peccados, respondeu ainda D. Marianna. Perdôa-me tambem, Manuel de Mendonça? disse o conde.

A rir, explicou o succedido, pedindo perdão pelo sobresalto que involuntariamente causára. Descança em paz! disse ella, olhando para a mantilha; e accrescentou: Sigamos. Mas não será possivel tiral-a d'alli? perguntou Augusto, examinando o sitio. Para quê? Não podemos demorar-nos agora com isso respondeu Magdalena.