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Não combati o estudo da mathematica nem combato; cada um estuda o que quer ou o que póde. Peço vista ao meu folhetim que despertou a sua replica. Não aconselhei tambem a leitura da mais edificante novella de preferencia ao mais arido compendio d'arithmetica. O que eu fiz foi penitenciar-me publicamente do meu desamor aos numeros e, como eu sou d'uma sinceridade rude, permitti-me dizer que dormiria mais descansado o somno da morte, se minha filha, em vez de assignalar a minha sepultura com uma lousa numerada, levasse frequentes vezes ao meu cómoro um ramo de flôres. Isto é o que o meu amigo não póde nem deve discutir, apesar da sua vasta intelligencia, que eu aprecio na devida conta.

Arrependo-me da minha irreverencia, e se elle aqui estivesse, principiaria a penitenciar-me na sua presença. E é certo que nos falta aqui Augusto. Como te não lembraste d'elle, Angelo? Não viria. N'esta noite não deixaria o tio Vicente. Ah, sim. Esquecia-me d'aquelle pobre Vicente.

Por isso é que eu tinha dito: «Não nego nem discuto que a mathematica seja um instrumento de verdade,» e mais abaixo: «Não combati o estudo da mathematica nem combato; cada um estuda o que quer ou o que póde. Peço vista ao meu folhetim que despertou a sua replica. Não aconselhei tambem a leitura da mais edificante novella de preferencia ao mais arido compendio d'arithmetica. O que eu fiz foi penitenciar-me publicamente do meu desamor aos numeros e, como eu sou d'uma sinceridade rude, permitti-me dizer que dormiria mais descançado o somno da morte, se minha filha, em vez de assignalar a minha sepultura com uma lousa numerada, levasse frequentes vezes ao meu cómoro um ramo de flôres. Isto é o que meu amigo não póde nem deve discutir, apesar da sua vasta intelligencia, que eu aprecio na devida conta.

E agora vem de molde penitenciar-me d'um insolente repto que escrevi ha dous annos por occasião de recommendar certo livro escripto portuguezmente: ......................................................................... Theophilo. Este sujeito traduzia as suas cousas originaes em vasconço azado para nos capacitarmos da sua ignorancia dos idiomas neo-latinos.

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