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E, finalmente, não tratou com acatamento, mas serviu com zelo igual o seu prisioneiro. O conde de Penamacor, que era o primeiro camarista de D. Affonso V, e tinha declarado não voltar sem seu amo a Portugal, appareceu logo junto do rei.

A fim de saber não quantos e quaes eram os magnates castelhanos legitimistas, como de certificar-se da valia d'elles, enviou a Castella Lopo de Albuquerque, seu camareiro-mór, depois conde de Penamacor. A esse tempo chegava D. Juan de Guzman a Extremoz, onde foi recebido pelo monarcha.

Da conclusão que El-Rei D. Affonso tomou com El-Rei de França, quando com elle se vio a segunda vez Com esta resposta se vieram os embaixadores, que acharam El-Rei D. Affonso em Paris. D'onde enviou logo o conde de Penamacôr a El-Rei de França, que era na cidade de Raz dar-lhe conta da embaixada.

Terminados os festejos em Plasencia, onde Lopo de Albuquerque, para premio de seus serviços, foi agraciado com o titulo de conde de Penamacor, saiu emfim D. Affonso V d'aquella cidade com a rainha, a quem o nosso exercito agora principalmente resguardava.

Assim que apparecia um homem que tinha alguma parecença com o rei fallecido, diziam logo que era elle, de fórma que os hespanhoes estavam sempre em sobresalto. Por isso o rei de Penamacor e o rei da Ericeira, uns pobres homens que o povo embirrou em querer que fosse cada um d'elles D. Sebastião, e que tomaram o caso a serio, provocaram os seus tumultos, sendo os da Ericeira um poucochinho graves.

E d'alli em diante se intitulou El-Rei D. Affonso, Rei de Castella e de Lião e de Portugal, etc., e chamou á Rainha esposa, com a qual então nem depois nunca consumou o matrimonio, por defeito de despensação que não tinha nem nunca houve. E por galardão do trabalho que Lopo d'Albuquerque tomara no concerto d'esta entrada e casamento, El-Rei o fez alli conde de Penamacôr.

E como entraram, depois de El-Rei de França perguntar a El-Rei por sua disposição, e tocar em muitas cousas de prazer, em conclusão disse, que por quanto as cousas da guerra sobre que era seu principal motivo requeriam muita pressa e não padeciam dillação, que logo ambos com o conde de Penamacôr seu camareiro-mór se apartassem, como apartaram todos tres.

E d'alli por trato que achou concertado enviou o conde de Penamacor, e Ruy de Mello, e outros fidalgos e cavalleiros a escalar e tomar como tomaram de noite a villa de Cantalapedra sem algum perigo nem resistencia. E El-Rei sobreveio logo com toda a outra gente, para se se pozera em defesa a combater e tomar por força como a de Baltanas.

O duque de Vizeu, o bispo de Evora, seu irmão D. Fernando de Menezes, Fernão da Silveira, D. Gutterres Coutinho, D. Alvaro e D. Pedro de Athaide, o conde de Penamacor e Pedro de Albuquerque eram os cabeças da insurreição; o bispo de Evora, porém, é que, como a aranha no centro da têa, urdia e combinava os planos.

E para cumprimento das conclusões em que ficaram, ordenou-se logo embaixada ao Papa sobre o requerimento da despensação, em que d'El-Rei D. Affonso foram embaixadores o conde de Penamacôr, e o doutor João Teixeira, que depois foi Chanceller Mór, e Diogo de Saldanha, homem prudente e de grande autoridade, que seguiu a parte da Rainha D. Joana, e d'El-Rei de França foram o monseor de Sam Valher, e um grande letrado governador do parlamento de Granobra, cabeça do Delfinado.

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