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N'este seculo de grandes corrupções falta muitas vezes esforço para fazer justiça, quando se pode suspeitar de venalidade ou lisonja o que não passa de um tributo de admiração legitima. Senhora!
Turbulenta e selvagem quando passa! Da lucta ao ocio em taes alternativas A vida para nós tem mil encantos! Mas estes, oh! quem póde descrevel-os? Não serás tu, escravo dos deleites, Tu, que ao ver-te no cimo inconsistente Das alterosas vagas desmaiáras! Não serás tu, vaidoso aristocráta, Educado no vicio e na opulencia, Tu que nem pódes repousar no somno, Nem achar attractivos nos prazeres.
Amparo ouvira entre sonhos parte do que o creado dissera a D. Ventura. Quando este entrou já estava levantada. Não me occulte nada, disse, quero saber tudo quanto se passa. Pois, filha, o que se passa é pouco agradavel. Fernando a esta hora bate-se em duello. Amparo empallideceu e como se lhe faltassem as forças, sentou-se n'uma cadeira. Que é isso? Estás doente? Era só o que faltava.
Para mostrar quanto mais valia a modestia do pouco em socego ante as incertezas inherentes ás maiores grandezas utilisa bellamente a celebre fabula do rato do campo e do rato da cidade. Sá de Miranda confirma suas palavras com o exemplo de seu passado. Explica-lhe porque abandonou a côrte e descreve-lhe a vida tumultuaria que n'ella se passa e contra a qual se não podia já ir.
Agora é caminhar... caminhar sempre até chegarmos a casa... O trem vae em boa carreira e não devemos demorar muito a chegar lá. E vendo que o companheiro se mostrava de cada vez mais inquieto e afflicto: Não te assustes tranquillisou. Isso passa.
Os homens, os principios, as instituições, toda a caravana longa e lenta de uma geração que passa, ia indo, caminhando no tempo, emquanto elles dois, na frente, deitando sempre torcida, allumiavam.
Conduzi-o do Porto ao Rio de Janeiro, e do Rio de Janeiro ao Porto, agora, querendo-me seguir, leval-o-hei a Lisboa, onde se passa um pequeno episodio d'esta muito veridica historia.
O padre Amaro encolheu os hombros: Que quer vossê, padre-mestre?... N'aquelles primeiros momentos... Olhe que me custou! Mas tudo passa... Tudo passa, disse o conego. E depois d'uma pausa: Ah! Mas Leiria já não é Leiria!
Aqui, um pouco curvado, o cabello levantado e branco, faces córadas, um sorriso docemente ironico, deixando vêr atravez das suas lunetas uns olhos penetrantes e expressivos, o ministro de Portugal em Madrid, vice-presidente da camara dos pares, passa nas salas, sobraçando a claque.
Ás vezes da escuridão sae um perfil, mãos que querem arrepellar, mas logo tudo se some entre roupagens, que têm a rigidez tragica das estatuas. Só a mão, que o lampião illumina, fica decepada. Por vezes toda a figura baça e amolgada surge, para logo se anniquilar. A lama faz-lhe pedestal, passa o enxurro, e ellas nem se mexem, petreas: se choram são a Dor.
Palavra Do Dia
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