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Essas lentejoulas que tomam por estrellas, essa missanga que impingem por diamantes, essa baeta vermelha com que arremedam purpura, tudo isso é seu, pertence-lhes... Que digo? Nem isso mesmo! nem na parodia foram originaes; o latego de Nicolau Tolentino flagellava as costas aos patriarchas d'essa escola, no fim do seculo passado.

Comprehende-se que este poema causasse enthusiasmo em todas as regiões do mundo onde palpitava o sangue e o sentimento portuguez: assim aconteceu, não em Portugal, mas tambem no Brazil e na India. Do D. Jayme nasceram logo outros poemas: Em Lisboa, Roberto ou a dominação dos agiotas, por Manuel Roussado, uma parodia; no Brazil, Leonor, imitação flagrante.

Fulgurantissimas de graça são as varias paginas, que muitas vezes, de collaboração com os litteratos Campos Monteiro e Guedes d'Oliveira, viram a luz na Parodia. Notavel como trabalho de verve fina e delicadissima a caricatura que foi offerecida ao Dr. João Pereira Dias Lebre, professor de anatomia da Escola Medica do Porto, no anno em que elle se jubilou.

Que macacos absurdos, que macacos! Bem quis interrompê-la, não podia. Vibrava de loucura negadora, hierática, estranha, convulsiva. E nem poupam o mar nem as searas, as penedias trágicas, as rosas! Prendem-no assim nas salas, nas alcovas. Oh! A Arte dos homens! Coisa imensa! A paródia da Vida... paralítica! Mas alguêm dizer-lho! Vão dizer-lho!

Vi-a saltar do poleiro, esvoaçar, bater asas de fúria nos arames, e recaír depois na mesma pose, a arquejar, asmática de raiva. Ficou assim sem fala ainda algum tempo. Apeteceu-me fugir. Tive vergonha. A voz dela por fim veio em arestas, ferindo o meu orgulho ulcerado: A Beleza moral!... O Sentimento! Que fizeram com isso?... Que fizeram? A Harmonia social, êsse concerto que é de rasgar os olhos e os ouvidos. A fome, a revolta, o desespêro... A raiva de saber, de analisar, de fechar em teorias toda a Vida... A Dúvida, a loucura metafísica, e o culto da dor, êsse onanismo!... A impotência em tudo, a impotência... E por paródia

Fevereiro, esse mez inconstante como uma mulher nervosa, estava nos seus momentos de mau humor; mas, embora; o folgazão entrudo ria-se de taes severidades e dançava ao som do vento e da chuva, e sob o docel de nuvens negras que se levantavam do sul. Graças á cheia do Douro, a cidade baixa podia bem prestar-se n'aquella época a uma parodia do carnaval veneziano.

Eu coroarei de trevo a minha espada pag. 24. Estes versos são uma especie de parodia dos famosos fragmentos de Alceu de que so existe memoria nos scholios que nos conservou Eustathio. Nas Flores sem fructo, pag. 56 a traducção d'aquelle bello fragmento. *Nota E.* Depois de tantas commissões de inquerito, deve de andar orçado o número de almas pag. 25.

Ainda os antigos cegavam as estátuas... Êstes abrem-lhes olhos, bem abertos, a reflectir... o quê? A vida dêles, a paródia de vida que êles vivem e que andam a imitar ainda por cima!...

Eram apenas passados dezoito annos depois da publicação dos Lusiadas ainda a reputação de Camões não estava consagrada pelos seculos, quando alguns homens engenhosos comprehenderam que aquella obra immortal era uma d'aquellas a que a parodia era devida.

Fui na hora do recreio da tarde; andavam as meninas passeiando e conversando com uma gravidade! uma compostura!.. pareciam senhoras em miniatura!.. Achei engraçadissima aquella parodia de uma das nossas salas. Ainda bem que me contas isso tudo, Mathilde. Ando com vontade de metter as minhas pequenas em um collegio, porque estão de uma maldade!.. Não pára nada com ellas!

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