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Além da caça fria e das carnes sêccas tinhamos duas cabaças d'agua. Bem, jantemos, disse o barão, que é talvez o nosso penultimo jantar n'este mundo. Pouco era o appetite, naturalmente. Mas havia horas que estavamos em jejum, e aquella parca comida, molhada com avaros goles d'agua, reconfortou-nos e deu-nos um vago alento de esperança.

Torna pois ja, pastora, ao nosso prado, Se restituir-lhe queres a alegria: Alegrarás o valle, o campo, o gado, E aquelle espelho teu da fonte fria. Torna, torna, meu sol tão desejado, Faras a noite escura, claro dia; E alegra ja esta vida magoada, Em que tua ausencia he Parca irada.

Oh, quantas vezes n'aldeia miseravel Nas tristezas do campo, ás portas dos casaes, Vos tenho surprehendido, em extasi adoravel, Em quanto os filhos nús ao peito conchegaes! A fria noite chega. Os maus, de bocca cheia, Rebolam-se na terra: ainda pedem pão! Com elles repartis a vossa parca ceia; E vendo-os a dormir podeis sorrir então. D'inverno quasi sempre as noites são mordentes.

Como o meu viver era , e indifferente ás regalias das cidades em que passei, restringi as minhas despezas á sustentação parca, e ao vestido mais urgente. Assim mesmo gastei muito em proporção do que devia gastar. Pouco tem hoje meu pae para a sua subsistencia: não devo pedir-lhe um quinhão d'essas migalhas. Irei ensinar linguas na Irlanda: sei um pouco de todas as que se falam na Europa.

Que decorosos brios não reportavam o animo dos que se davam por bem pagos de ser livres para poderem buscar sua parca vida no ensinamento da mocidade!

Como não te applacou tão tenra idade Ao cortar do seu fio, ó Parca dura, Que agora o mundo matas de saudade? Deixae, deixae, pastores, a verdura; As frautas deixae ja, e os mansos gados; E chorae todos vossa desventura. E vós, sylvestres Faunos namorados, Tambem chorar podeis, pois ja perdêrão O objecto mais gentil vossos cuidados.

Não fujo, pódes rasgar Este peito desgraçado; Que o teu gesto retratado Has de, cruel, nelle achar. Posto que veja roubar Á Parca a tesoura forte, E dar-me na vida córte, Inda ouvirás, que te digo: «Ingrata, não me desdigo, Hei de amar-te até á morteVem, Amor, auctorizar O sagrado juramento De até ao final alento Firmemente te adorar.

E não se pendurárão dos salgueiros As cabras, de tristeza; mas negárão O pasto a si, e o leite a os cabritos. Prodigios infinitos Mostrava aquelle dia, Quando a Parca queria Princípio dar ao fero caso triste. Tionio meu, o Tejo crystallino, E as árvores que ja desamparaste Chórão o mal de tua ausencia eterna. Não sei porque tão cedo nos deixaste!

Tenho a gloria de merecer tal nome respondeu Elisa. Por muitos annos e bons... Então vmc.e de quem é filha, ainda que eu seja confiada? Meus paes ceifou-os a dura fouce da parca. A Parca? não conheço essa senhora. Sua mãe chama-se a snrParca? Não, senhora atalhou Rosa, porque a sua amiga não podia responder, suffocando com uma gargalhada. A mãe d'esta menina, e tambem o pae, morreram .

Tua amargura Quão rigorosa, quão cruel seria! A macilenta clotho, a Parca dura Te roubou para sempre o Filho amado, O doce objecto da maior ternura. Queixa-te, he justo, queixa-te do Fado, O negro caso deploravel chora, Em nossas faces pela Dor gravado; Pragueja aquelle Monstro, que devora Os miseros mortaes, dize-lhe... ah! antes Antes a summa Providencia adora.