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Aqui era uma manada de bois soltos, em direcção do curral, guiados por uma creança de palhoça e pernas nuas, os quaes paravam a olhar com aquella expressão de composta curiosidade, que lhes é peculiar, para o recem-chegado visitante da aldeia.

Fechada no seu quarto, rejeitára o alimento que a indifferente criada lhe offerecia. A sua dôr tinha frenesis, que a extenuavam. Todo o seu esforço em resignar-se era baldado, quando a esperança lhe mentia nos passos que subiam a escada e paravam no primeiro ou no segundo andar.

Trilhando a estrada que ia ter á fonte e seguia direita aos campos, paravam para falar ás moças, companheiras e amigas de Maria, para corresponder á saudação dos homens, para attender ás crianças que deixavam os seixos tomando-lhes o passo, pedindo que lhes trouxessem das terras de além conchas, como as de Ascalon, que conservam no bojo o soluço das ondas.

E a noite está linda! accudiu a mulher do Belchior mesmo gosto passeiar por uma noite assim! Não gosta do campo, Beatrisinha? Não desgosto... volveu a namorada de Paulo com o coração oppresso de ignoto receio. O procurador e Custodio, de cada vez mais encarniçados na controversia, paravam de vez emquando, falando muito, gesticulando, adduzindo argumentos sem tom nem som.

Os criados resentiam se d'esta falta de intelligente direcção; paravam embaraçados, ou corriam sem saber para onde, nem para quê, e sem adeantarem serviço. As creanças concorriam tambem para esta desordem, porque, cheias de susto, andavam agarradas ás saias de D. Victoria, que nem sequer dava por ellas. Christina foi a unica pessoa que conservou a presença de espirito n'aquella occasião.

A figura impunha; os que a conheciam gostavam de vel-a outra vez; os que não a conheciam paravam ou voltavam-se para admirar-lhe o garbo. E a boa senhora, cheia de caridade, derramava os olhos á direita e a esquerda, sem grande escandalo, porque Marianna servia a cohonestar os movimentos.

A seu lado estava uma carta de muitas paginas, sobre a qual ella assentava a mão descahida em langoroso quebranto. O que certamente não verieis eram as lagrimas, que humedeciam a carta, e outras que desciam nas faces, e paravam aos cantos dos labios, como se ahi esperassem que um sorriso de esperança outra vez as embebesse no coração.

E mal os sinos paravam, havia um claro turbilhão de mostrengos... um ou outro mirrava, n'uma asfixia de silencio, lentamente, pingando ás gottas no chão que o consumia, ou ficava cabriolando nas cordas em piruetas de acrobata, ou pouzado n'um ferro, arésta, teia d'aranha, entrava a balouçar-se monotonamente, até agonizar de todo e desfazer-se. Oh Deus!

Saiu e caminhou pallida, hirta e vagarosa como estatua adormecida n'um tumulo, que, obedecendo a feitiço desconhecido, se erguesse do seu leito de pedra, e se dirigisse muda para o sitio aonde a chamava a attracção mysteriosa. Os aldeãos, que a encontravam, paravam para a saudar. Mas ella nem os ouvia, nem parecia vêl-os.

Se elle parava a cumprimentar um amigo, paravam todos com elle; a direcção que tomava, tomavam-n'a todos a um tempo; apressavam ou demoravam o passo, segundo a velocidade que elle dava aos seus; se ria, sorriam; se praguejava, tudo ficava sério. O cortejo parou á porta da igreja. O morgado passou revista á sua tropa, á qual deu instrucções.