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Carvalho. Dou a mão á palmatoria. Sim, senhor. Valle a pena vir . que não o enganei, respondeu Claudio. Tinham parado em frente da casa d'um cantoneiro, um pobre abrigo com uma porta, sem janellas, feito de lageas toscas, quasi sem argamassa, a luz espreitando entre as telhas desunidas.

Decerto tu viste ao sol-poente, O mar beijar a areia de mansinho. Parado, a olha-la docemente, Num grande sonho, louco, de carinho. Depois é densa a treva. O mar é louco. E briga com a areia, encapelado. Embravecido cança, e pouco a pouco, Soluça a grande dôr dum revoltado! Assim, houve luar e noite escura, N'aquela doce noite de amargura, Misterio indefinido que profundo!

Com êste inverno de desgraça e de castigo, nada se pode fazer. Tudo parado. As terras estão encharcadas, são lama... Não que tambêm nós nunca nos contentamos com o que temos. Se o bom tempo e o calor se prolongam, pede-se, implora-se chuva com preces, orações, lágrimas. Afinal, chega a chuva, e a humanidade sempre insatisfeita de novo deseja sol.

Encolhera os hombros, parado no caminho, no espanto d'aquellas extravagancias. Eu tive de o apressar, impaciente: Vamos conversando e andando!

O que quer, senhora?!... O ambicioso soffre e caminha continuadamente, até chegar ao cumulo da sua ambição, ou succumbir sem vêr realisadas as suas loucas esperanças... Cheguei a meio caminho do meu paraiso, é certo; deveria contentar-me, por que fôra alcançar muito mais do que merecia; mas esse mesmo exito augmentou a minha loucura, e não posso ficar parado... Antes morrer com a esperança no pensamento, do que arrastar a vida sem essa dôce consolação dos que padecem...

Como eram felizes os ricos e revoltava-se contra essa desigualdade de fortunas, n'um impeto socialista, figurando-se-lhe uma injustiça a falta d'aquelles sumptuosos contactos do luxo. Mas o trem havia parado á porta do Mendes. Era a primeira visita. O cocheiro desceu, tocando violentamente a campainha.

Eu, sôr morgado, por ir, ia; mas assim sem saber o que a gente vae fazer?!... Ora! Vae dar um passeio, vêr a procissão, que se despovoam aldêas e logares para accudir a ella... e depois!... Adivinha-me este dedo, que o seu cajado talvez não fique por parado!... Gosta dos francezes?... Como o diabo da cruz, senhor! Pelo amor que lhes eu tenho... e o bem que me fizeram!...

E ficou parado no meio da casa, de mãos na cintura, olhar altivo, esticando a perna, com um sorriso orgulhoso. Muito se dançou n'aquella noite, em casa dos padeiros! Mas o melhor foi a ceia. O Bento esteve famoso. De mais a mais o Antonio, muito naturalmente de proposito, sentou-o logo entre a Marianna Coxa e a Maria do Rosario. Imaginem!

Eis-ahi verdadeiramente um Dono de homens! Compare esse semblante augusto com o perfil sôrno, obliquo e bigodoso d'um Napoleão III; com o focinho de bull-dog acorrentado d'um Bismarck; ou com o carão do Czar russo, um carão parado e affavel que podia ser o do seu Copeiro-Mór. Que chateza, que fealdade tacanha d'estes rostos de poderosos! D'onde provém isto?

Entretanto o irmão do morgado, o visconde de *, recebia em Lisboa o telegramma, e chamava o escudeiro para dizer-lhe: Esta noite estarás em Santa Apolonia á chegada do comboio. N'uma carruagem, que segundo o costume será de primeira classe, hade vir o sr. Felix Telles, que tu conheces muito bem. Seguil-o-has, sem que te veja. Se tomar um trem, toma tu outro. Deve apeiar-se á porta do Hotel Alliance. Ahi, logo que chegue ou pouco depois, dará ordem ao criado para que lhe buscar ao guarda-roupa do Cruz, na rua Larga de S. Roque, um dominó preto. Esperarás os acontecimentos parado em frente do hotel. Certificar-te-has se effectivamente sae do Alliance um homem de dominó preto. Esse homem será o sr. Felix Telles. Logo que elle saia, tomar-lhe-has dianteira, correrás ao theatro da Trindade. Encostados á casa do bengaleiro estarão os meninos e, quando o sr. Felix Telles entrar, dir-lhes-has:

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