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A dama, n'um esgar provocante da sua face azul, arreganhando os dentes e estendendo solemne a mão papuda, conteve d'um aceno suggestivo a furia do cavallo, e vomitou ao cavalheiro, severos vaticinios.

Coitadinho! coitadinho! dizia o Libaninho, babando-se de ternura devota. Mas não se podia demorar, ia para a repartição! Adeus, filhinha, adeus! E batia com a sua mão papuda no hombro da S. Joanneira. Estás cada vez mais gordinha! Olha que rezei hontem a Salve-Rainha que tu me pediste, ingrata! A criada tinha entrado. Adeus, Ruça! Estás magrinha: pega-te com a Senhora Mãi dos Homens.

isso! exclamou o conego parando outra vez. isso! Bem conservada até alli! Pois olhe que não é criança! Mas nem um cabello branco, nem um, nem um ! E então que côr de pelle! E mais baixo, com um sorriso guloso: E isto aqui! ó Mendes, e isto aqui! Indicava o lado do pescoço debaixo do queixo, passando-lhe devagar por cima a sua mão papuda:

O desenlace do drama, a morte de Amelia, a fuga do padre da quinta da Cortegaça, de noite, levando o filho escondido na capa; o seu terror ao sentir-se seguido, ao ouvir atraz de si no macadam as passadas surdas do escrevente, passadas commedidas pelas d'elle, acompanhando-o como o remorso, como o presentimento da catastrophe que se aproxima; o infanticidio perpetrado no escuro, com os pés no lodo, á beira do rio, escondido nos juncos como um animal ferido cercado pelos latidos raivosos da matilha; a sua retirada de Leiria ao outro dia, por uma serena tarde de outomno, de uma poetica serenidade ineffavel, partindo a cavallo no momento em que os sinos da começavam a soluçar o dobre de defuntos, emquanto um realejo toca na rua um trecho da Norma, e, de uma casa defronte, um pequerrucho seguro ao peitoril da janella pelo pae e pela mãe que riem, lhe diz adeus com a sua pequena mãosita papuda; constituem paginas de uma concepção e de uma tonalidade tragica, profundamente elegiaca e solemne, que fica vibrando por muito tempo na memoria como o ecco funebre de um dies irae.

Na penumbra dos arvoredos, tinham companheiros de êxodo, aos quais se haviam desacostumado de fazer mal: numerosos bandos de gamos e chacais, dirigindo-se para o Sul, ou o tugir dos roedores, que se encaminhavam para o Poente. Saudavam com um longo clamor o pacifico barrito do elefante oriental, o buzinar dos pequenos cavalos de boca papuda, cujas hordas militares cruzavam as suas.

Foi buscar uma garrafa de vinho do Porto; poz no prato do conego, com requintes devotos, uma maçã desfeita polvilhada de assucar; e batendo-lhe nas costas com a mão papuda e molle: Isto é um santo, senhor parocho, isto é um santo! Ai, devo-lhe muitos favores! Deixe fallar, deixe fallar..., dizia o conego. Espalhava-se-lhe no rosto um contentamento baboso.

Sim, concedeu Gonçalo, bella como uma bella egoa... Mas aquella voz gorda, papuda... E a luneta, os modos... E «o cavalheiro póde fumar, o cavalheiro está enganado...» Oh! senhores, pavorosa! Barrôlo gingava, deante do sophá, com as mãos nos bolsos da rabona: Uvas verdes, Snr. D. Gonçalo, uvas verdes!

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