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O padre sorriu, mas não disse nada. Comia. Porque a final de contas proseguiu o discursador você ha de concordar commigo; Dante é um rapsodista quasi como Homero. Que é a Divina Comedia, senão o compendio das crenças religiosas d'aquelle tempo? Pausa. O que ha a respeito da revolução carlista em Pamplona? ouviu Carlos perguntar.

Maria Peregrina, que precisava encher as noites de Soutello, lia quasi sempre, mau grado as observações da Tia e as reprimendas carinhosas de Manoel Pamplona. Preferia ler traducções de poesia latina ou grega. De vez em quando, levantava-se a inquirir o Tio sobre casos complicados. Queria apprehender a Poesia no mais largo significado.

Os Morgados protestaram, e Manuel Pamplona pôs á prova toda a importancia e empenho, a ver se impedia o que elle chamava «as modernices impertinentes do bacharel-curador». Não obteve coisa alguma. Em outubro de 1895 partia com Maria Peregrina para Inglaterra a cumprir as ordens do Conselho. Anno de 1898. Nesta data chegou a Petersfield, collegio de St.

Massena ordenára um movimento sobre Condeixa depois de se deter em Coimbra tres dias que malograram todos os seus planos. Eduardo Pimenta, que servia no quartel-general de Pamplona, recusou acompanhar o exercito. Os seus amigos propriamente lhe deram voz de preso, em nome do principe de Esling, e o levaram á força de ao do cadaver amortalhado.

A morgada de Soutello, D. Maria Helena Alvares Moniz e de Pamplona, tinha sessenta anos, gastos em viagens pias, devoções e os maiores cuidados com a saude e instrucção duma filha, rapariga interessante, segundo Peregrina. A velha fidalga era senhora de poucas letras, conforme o uso antigo nas pessoas da sua prosapia. Tinha, contudo, maneiras distinctas, que a absolviam das poucas letras.

Lembrava-se da velha bulha do bridge nas noites de inverno do Mosteiro, entre o Abbade e o Thomé, a que elle acudia ordeiro e conciliador; das suas lições de português e rudimentos de latim, das velhas recitações que elle fazia sob os arvoredos de Soutello e Lares das obras de Homero, que ao tempo amava por instincto no seu hellenismo genial; de Sophocles, o poeta que em si summariava a maravilhosa cultura e floração da Belleza grega, de tudo emfim que Manuel Pamplona lhe ensinara ou suggerira debaixo das arvores do Minho ou nos salões dos velhos solares, duma pretenção architectural tão portuguesa e ingenua.

Da Palhaça expedi ordens a todos os capitães mores do partido do Porto, entre Aveiro e Coimbra, a fim de indemnisal-os da perda que havia causado o marechal Pamplona, queimando no correio de Aveiro todos os oficios que lhes tinham sido enviados do Porto pelo Supremo-governo do reino

Affeição de outra tempera, como de eguaes e de mancebos em alvorada de esperanças, ligou Venceslau Taveira a um official de infanteria do quartel-general de Pamplona. O célestes concerts de joie et de douleur! HENRI BLAZE. Matutina. Era um rapaz de vinte e dous annos, chamado Eduardo Pimenta, natural de Braga.

O que se passou daí em diante descreve-o esse valente caudilho da revolução por esta forma: «No dia seguinte, 30 de agosto, mandei pôr em marcha o batalhão de caçadores n.^o 11, sobre Aveiro, donde havia saido o marechal Pamplona para Coimbra com o batalhão de caçadores n.^o 10, a quem deu arbitrariamente dois mezes de soldo que tirou da administração do tabaco, da mesma cidade, obrigando-se, com tudo, ao seu pagamento.

Ali recebe a noticia de que o marechal Pamplona havia entrado em Aveiro, e a seguir parte para Oliveira d'Azemeis, que se pronuncía tambem, seguindo depois para Angeja, onde pernôita.

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