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Pois não fizeste as estrélas, Que palpítam, ceu além?... Se fazes coisas tão bélas, Faze-nos santos tambem... E tu, ó meu bom amigo Das agras lides do estudo, Foste em busca de outro abrigo Para ti findou-se tudo! Finda-se tudo no mundo Prás almas santas, louçãs, Que ao Misterio azul, profundo, Vão pedir outras manhãs... Fugiste da noite escura Prá célica luz viváz!

Dois dias depois, a Sebenta inseria, em appendice, este soneto anonymo: Quando o Martins deita falla Sobre o Foral de Leão, Palpitam de commoção Todos os cantos da sala. Em saber ninguem o eguala! Merece uma distincção Quem refuta San Simão E o positivismo abala; Quem leva ao fundo chaótico Do Codigo Wizigothico A branca luz da manhã,

«Ha no seu livro, diz Julio de Goncourt n'uma carta a Michelet, phrases feitas de luz, paginas inteiras de sol, epithetos que se respiram, idéas que fremem e palpitam sobre a haste das palavras!!» Qual de nós tem esta viva impressão intellectual, tão delicada e subtilmente expressa aqui, ante a musica mais ou menos bella de um livro de prosa?

Que irá elle fazer?!... Approxima-se mais, rastejando quasi, mansamente, subtilmente. De repente sôa uma pancada surda, e um grito estrangulado: Soc...corro! Sôa outra pancada surda, outra, outra, muitas pancadas, e sobre os brancos lençóes d'aquelle malfadado leito palpitam as carnes sangrentas, moribundas, de um corpo de mulher que ainda ha pouco sentia e pensava...

A nós basta-nos o sol ardente e a vida brutal de que as cousas palpitam no nosso verão africano; não sabemos pelo trabalho incessante, intelligente e methodico crear estes paraisos, onde repousa depois ineffavelmente a frenetica actividade do homem do Norte.

Confie em mim, creia que ninguem a procura com mais desejo de encontral-a, com mais respeito pela virtude e com menos personalidade; porque eu não tentaria jámais palliar as minhas culpas passadas, e a idade me permitte o encarar com placidez as tempestades, que palpitam e morrem no meu longinquo horisonte

Mas o homem, na terra onde o destino O lançou, vive e agita-se incessante: Enche o ar da terra o seu pulmão possante... da terra blasphema ou ergue um hymno... A idea encarna em peitos que palpitam: O seu pulsar são chamas que crepitam, Paixões ardentes como vivos soes! Combatei pois na terra arida e bruta, que a revolva o remoinhar da lucta, que a fecunde o sangue dos heroes!

O seu Deus não é o ultimo termo d'uma cadeia logica de silogismos. Não o descobre pela razão, atinge-o pela emoção. O meu amigo não raciocina, isoladamente, com o encefalo. Raciocina de chofre e com todo o corpo. As ideias brotam-lhe espontaneas, como o sangue da facada ou a flor da haste. Palpitam de vida, mas vida viva, no estado genesico. Não falam, não discursam, não discorrem.

O irmão, o pae, o filho, o amigo, o esposo, podiam livremente, a toda a hora, ir regar de seu pranto amadas cinzas, fartar saudades, inflammar lembranças, delirar doce a noite, e o dia inteiro, e de praser a um peito onde palpitam superstições de amor ou de amisade, dizer: «Este tapiz relvoso o cobre; esta ave lhe gorgeia; esta aura sôlta o refresca; esta lua apraz-lhe aos manes; a primavera m'o visita, e espalha tambem por cima d'elle o seu regaço; esta violeta é sua, hei-de colhel-a; d'est'arvore a raiz sente-lhe a fronte, nutre-se do seu , vive por elle, é elle mesmo em parte; arvore amiga, recebe o nome caro, hoje sem dono, toma os abraços que não posso dar-lhe

Se visseis afoguearem-se-lhe as faces no suave carmim das rosas que desabrocham, e brilhar-lhe nos olhos a luz delicada das estrellas que palpitam, dirieis que chegava Raphael. Raffaelo! exclamára a fornarina. Querida! suspirára Raphael. Não ames tanto as tuas flôres, que eu tenho ciumes d'ellas. Que remedio! Se é preciso amar as flôres para merecer o teu amor! te não lembras de Florença?...

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