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Todas as tardes, quando as tintas do crepúsculo começavam de esbater-se numa uniformidade vagarosa de tons, e a percepção clara das coisas entrava de se desfazer em imperceptíveis nuances subtis, num smorzando melancólico onde palpitavam vagos terrores de noite que vem caindo, quando os vales se cobriam de uma sombra azulada e a vida cessava no campo e começava no céu em cintilações argênteas de estrelas todas as tardes, digo, quem quer poderia ver aberta a estreita porta do pombal, e uma mulher nova, vestida de preto, espalhando no pavimento térreo, com solicitudes de menagère, as provisões de um pequeno cabaz que lhe pendia do braço milho em abundância e fartura de alpista.

Procuravam explicar-me a sua carta, e palpitavam ainda de paixão... Vinham realmente da verdade do seu coração? Era uma rhetorica artificial á flor dos labios, enganadora, como um panno de theatro? Não o sabia: as cartas d'ella m'o poderiam revelar, e elle tinha-as ali no bolso! Eu via o volume que fazia a carteira no peito da casaca!

Quem ha de crêr na mortalidade da alma, quando ella assim se rejubila ao do golfão em que o corpo se despenha como pedaço de materia postulosa e tábida? E não te salvou o anjo da arte, ó poeta das primaveras, dos arreboes, e dos crepusculos? Não tinhas uma Galathea em cada uma das tuas camponezas? Não te palpitavam aquelles corações debaixo da palheta?

Eu não podia fallar nem respirar. Fanny beijava-me os cabellos, desgrenhava-os com a face, mordia-os para suffocar os gritos; depois ergueu-me a cabeça e eu senti cahirem-me lagrimas nas faces, em quanto os seus labios frementes se agitavam sobre os meus vertiginosamente, e suas mãos palpitavam por sobre meus hombros, face, pescoço, em phrenetica inquietação.

as asas impacientes das suas sandálias palpitavam, e o seu corpo, com sublime graça, se balançava por sôbre as relvas e flores que alcatifavam a entrada da gruta.

Ar podiam elles obte-lo pelo espaço de dois mezes. Viveres, levavam-n'os para um anno. Mas depois?... Ao formular-se tal pergunta palpitavam até os corações mais insensiveis. havia um homem, um , que não podia admittir que a situação fosse para desesperar. Um tinha confiança, e era esse o amigo dedicado dos tristes, e tanto como elles audaz e resoluto, era o estimavel J.-T. Maston.

Metteu-se na cama e dormiu. Calou-se. Estendeu-se nas pedras, de borco, a olhar fixamente para o mar. Era noite. As estrellas palpitavam no céu transparente. O mar enchera-se de sombra. Os barcos tinham recolhido . Ouvia-se apenas o quebrar das vagas na Bocca do Inferno. Marcia levantou-se e estendeu-me a mão, supplicante: Dá-me um tostão para aguardente?!

Vinham agora nitidas no vento As risadas maleficas das Bruxas E o sussurro das aguas nos açudes. Qual sonho sonhado, branca nuvem Entremostrava os falecidos seios, E a bocca fria e morta, n'um sorriso... E figurando o ar saudoso e triste, Perfis misteriosos palpitavam Através da penumbra alumiada.

Ao mesmo tempo a sua lettra tornava-se mais firme; não eram aquellas linhas tortas, convulsivas e arrebatadas que palpitavam, que me envolviam... Era um infame cursivo inglez, pausado e correcto.

O valle perdia-se ao longe em ondulações verdes; as aguas palpitavam como um seio de virgem; a seiva, a vida, a fecundidade, o amor fremente e creador parecia pullular em tudo, em tudo...

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