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Os duendes das suas visões nocturnas nas margens do Cavado sangravam-no. Era melancolico e magro como um galgo doente. A sua paixão grande, não fallando na falta de dinheiro, era Felizarda. Ganhava tres tostões na escrivaninha da camara, e devoravam-no aspirações a ter cavallo e carrinho. Entretanto, andava pelas casas a recitar a poesia de Palmeirim: Que poeta que não era Da linda Ignez o cantor;

Ahi por volta de meia noite estava Calisto recordando o que dissera, em circumstancias analogas, Palmeirim aquelle grão cavalleiro de Francisco de Moraes, diante do castello de Almourol que fechava em seus arcanos a formosa Miraguarda.

A livraria portuguesa tem tido uma enchente, como raramente lhe sucede, na última quinzena. Depois do êxito do romance de Abel Botelho e do livro de memórias de Luís Palmeirim, veio o volume de contos de Trindade Coelho, com a amável denominação de Os meus amores.

Fugiria para o Porto onde estava um homem que ella amava: iria pedir-lhe o amparo do amante ou a vingança do cavalheiro. Tinha lido o Palmeirim de Inglaterra; mas não conhecia o Cavalleiro da triste figura. O abbade recommendava-lhe juizo e paciencia: e cuidava mais fervorosamente em salval-a do amante que do marido. Fallava-lhe dos filhos. A commoção era mediocre.

A primeira edição do poema de Camões foi estampada em Lisboa no anno de 1572. Em 1567 imprimia-se em Evora o Palmeirim de Inglaterra, por Francisco de Moraes, e no capitulo CLXIII da segunda parte d'esta obra, faz-se menção de um combate cavalheiresco, que envolve o fundo da lenda dos Doze. Mas o Palmeirim de Inglaterra será uma obra original, uma traducção fiel ou apenas uma imitação?

Percorrendo esta obra digna de ser lida por todos os que se prezam de verdadeiros litteratos, deparamos no capitulo 6.^o da sua 1.^a parte, que entre os livros que adornavam a bibliotheca do engenhoso fidalgo, se encontraram além de outros de autores portuguezes o Palmeirim de Inglaterra, cuja composição se attribue a um discreto rei de Portugal, e tambem a Diana de Jorge de Montemayor.

Escada não a havia; e as trevas interiores não eram menos densas que as trevas exteriores, de que resa a Biblia, onde ha o chôro e o ranger de dentes. A altura, porém, não devia ser grande. Como os cavalleiros do Palmeirim d'lnglaterra, cada um de nós se encommendou á dama dos seus pensamentos, e do modo que pôde desceu áquella especie de bolgia dantesca.

A atrapalhação do orador deu incremento ao alvoroço, e os bons-homens que tentaram substituir aquelle na tribuna, não conseguiram um momento de attenção. Era este o estado das cousas, quando Gonçalo Domingues e Fernando, appareceram no terreiro, vindos do lado do Palmeirim.

O seu uso durou por toda a idade media, e era ainda lembrado nos fins do seculo decimo-sexto, em que o auctor, ou traductor, do Palmeirim d'Inglaterra tantas vezes o menciona. Nas leis sumptuarias de Alfonso IV não se tracta é verdade de tal vestido; mas a razão d'isso é obvia: o brial era trajo militar, e aquellas leis versam sobre o vestuario civil.

A chronica de Clarimundo, a da Tavola-redonda, a de Palmeirim d'Inglaterra são escriptas por tres classicos como Barros, Jorge Ferreira, e Francisco de Moraes, e eu supponho, não sei se me engano, que esses livros não encerram senão mentiras.

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