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E sempre a mesma lenda, a mesma historia antiga: Do palacio á cabana o vosso doce olhar, Nas insomnias crueis, na fome ou na fadiga, D'um raio creador o berço a illuminar! No entanto á doce mãe, se aquelle amor sem termo, Da moda traja agora os novos ouropeis, E o vosso coração gasto e um pouco enfermo, Soffrendo se dilue nos ideaes crueis;

O rumor da inquieta cidade, que parece accordar á noite, não os incommodaria; porque o amor sabe fazer silencio á volta de si para se ouvir melhor... Mas, rodeiado das prisões da côrte, impedido, como todos os reis, de ser completamente livre, fechára no seu palacio as suas alegrias. Não era rei senão por amar a Hespanha, que era tudo o que ainda lhe fazia lembrar do mundo.

Ó belleza fatal que ha tanto tempo gabo: Se eu volvesse depois feito em jasmins do Cabo, Gentil metamorphose em que n'esta hora penso; Tu, felina mulher com garras de veludo Havias de trazer meu espirito, comtudo, Envolto muita vez nas dobras do teu lenço! Soltava hontem tarde um velho cão felpudo Uns doloridos ais, Em frente d'um palacio altivo, bello e mudo, Cerrado aos vendavaes.

Louras creanças passear Palacio Crystal. Anjo não passeiar Palacio Crystal. Jubilo povo febril. Porto... d'agosto. Anjo e Louras Creanças foram photographar-se ao atelier Fritz. Duas innocentes meninas entregaram ramos de flores a Anjo da Caridade. Anjo afagou. Circumstantes lagrimas em fio pelas faces.

Na lenda dos doze que foram bater-se na corte de Londres pelas damas do Palacio, o Magriço diz á loura miss que depois do combate ia deitar-lhe agua ás mãos: «Sabei, senhora, que as minhas mãos, segundo as tenho assim tão grosseiras e cabelludas, poderão ser-vos molestas e temo que vos causem desgostoAo que a mimosa ingleza replica fazendo sentir ao calejado e cabelludo cavalleiro que a bella mão de um homem é a que denota pelo seu aspecto não dedicar-se ás caricias molles, mas sim aos fortes trabalhos que teem como fim a honra e como premio o amor.

O principe real vivia cercado de « gente» , e nem sempre se esquivava á influencia de «homens depravados», os quaes certos do seu apoio commettiam insolencias e aconselhavam sublevações. Para o resguardar do contacto com tal gente, não o bastava reter no palacio, porque ahi iriam procural-o: devia el-rei ordenar-lhe se recolhesse á fortaleza de Santa Cruz.

A grande catastrophe da sahida de Carlos, seguida pelo supplicio diario das transformações sucessivas que preparavam a profanação final invasão do palacio pelos novos proprietarios tinham-lhe pouco a pouco esmorecido o fraco e cançado cerebro que conservava apenas viva, forte, implacavel a ideia da defeza d'aquelle dominio, da resistencia ás innovações.

Não chegou cantando o amor, como todos, adejando por sobre os rosaes floridos da poesia subjectiva. Não. Foi recolher-se na Italia, abrigar-se no palacio dos Medicis em Florença, conversar em Roma com Leão X e Julio II, preparar em espirito a Renascença.

Os granadeiros, colhidos no meio de um verdadeiro furacão de ferro, antes de poderem formar quadrado, vêem reluzir sobre as cabeças os sabres dos dragões e as espadas da cavallaria portugueza, á qual a voz e o exemplo de Manuel Coutinho, do coronel de milicias de Leiria, do morgado de Penin, e dos outros cavalheiros, que dias antes encontrámos no palacio da Asseca, infundem animo superior a maiores emprezas.

Depois que meia noite parece estremecer a grande nave do Palacio na vertigem do galope.

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