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N'aquelles tempos que precederam a retirada da familia real para o Brazil, as tentações de Lisboa eram tantas, e tão dispendiosas, que não admirava que um cortezão immolasse a celebradas damarias o seu opulento morgado do Minho. Alguma coisa salvára porém o velho aulico do muito que na côrte consumira. Trouxera de a palaciana compostura que realça até mesmo na decadencia.

Recordando-nos que a Santa Alliança tomára por fito e tinha como razão de ser o suffocar todos os ensaios de liberdade politica, imaginaremos facilmente que não eram as preferencias genuinamente tories do vencedor de Waterloo o que animava na sua resistencia o Governo de Portugal. As Côrtes continentaes a Russia mais que todas favoneavam particularmente essa attitude intransigente; excepção talvez feita, por mais extraordinaria que pareça a reviravolta, do primitivo foco europeu da reacção, da Austria soberba e aristocratica onde, a voz do parentesco fallando por um lado mais alto do que os dictames da politica preconizada, e por outro sendo mais fortes os seus ciumes da Russia que da Grã Bretanha, o Imperador, Metternich e seu porta-voz Gentz de subito puzeram-se a dar razão ao Brazil em querer resistir pelas armas á reconquista. Em Londres Esterhazy, simultaneamente e de certo sem muito custo, convertia o barão de Neumann ás vistas da Chancellaria e do Palacio Imperial. Sem fallar na voz do parentesco e nos zelos internacionaes, a verdade tambem estava em que Metternich se convencêra da inutilidade da sua intriga palaciana, da qual a princeza de Lieven fôra o orgão junto de Jorge IV, para expellir do ministerio o incommodo Canning. Esterhazy capacitára-se primeiro de que os esforços da intriga ficariam frustrados, mas não lográra persuadir d'isto Metternich, que em todo o caso, para não descobrir o seu jogo, empurrára para a frente a boliçosa embaixatriz russa.

O povinho ia parando, mulheres sobretudo, desejosas de ver sahir o cortejo. Os convidados ainda com os sobretudos e de luva gris-perle, as senhoras de vestidos de sêda, entravam e logo o director do banco com um sorriso amavel, d'uma cortezia palaciana, sahia a recebel-os, um bello ar festivo, a barba escanhoada, a gravata branca sobre um peitilho folheado, todo grave na sua casaca preta.

«P. S. Passados dias terei o prazer de visitar vossa excellencia e sua amavel familia, para quem peço respeitos e saudadesOffereço-lhe esta casa como a offereceria ao senhor visconde disse o fidalgo com palaciana graça Queira sentar-se.

Aquelle retrato de mulher, com uma elegancia finissima de palmeira, desenhada com uma distincta correcção de linhas e colorida com um mimo especial de carnação, que palpita, fez-me sentir o grande desejo de me curvar n'uma postura palaciana e beijar respeitosamente as pontas d'aquelles dedos, que tão despreoccupadamente pousam no teclado do piano. Este quadro é para mim d'um encanto inexcedivel.

Sou o mais dedicado servo de V. Exc.^a meu presadissimo primo e senhor da Mesquita; principiou por dizer o fidalgo Leopoldo, acompanhando estas palavras de mesura palaciana, a que Sebastião da Mesquita correspondeu com um ligeiro curvar de cabeça.

CLAUDIA sorrindo, palaciana e misteriosa: Que te saúdo... E recolhe em silencio aos seus aposentos, deixando tombar atraz de si as prégas do reposteiro. Poncio ficou sósinho, meditando. Logo apparece no terraço o Ostiario que veio do andar terreo pela escada exterior. Poncio, recebes agora? PONCIO erguendo-se: E quem é que me procura? O sacerdote judeu Hanan.

Eil-o que resurge com as feições mais accentuadas, o sorriso menos expansivo e mais hervado de ironia, a graça mais palaciana, a satyra com oculos verdes para que a não acoimem de estouvada, e as antigas imagens de sua invenção com decote que não deixe vêr a curva da espadua.

Quebrou o grande poeta o encanto e as velhas fórmas gastas do Cancioneiro de Resende, com a futilidade da poesia palaciana, foram completamente abandonadas. O douto e grave poeta, porém, não foi apenas o propulsor da escola classica em Portugal, mas tambem verdadeiramente o reformador da chamada escola velha, a que deu novos dias de gloria.

O seculo XIV, um dos mais famosos seculos do grande cyclo amoroso, um rei de Inglaterra curvar-se para levantar a fina liga de seda da condessa de Salisbury, e ouve a legendaria imprecação do rei aos maliciosos cortezãos cujo riso envenenava esse extremo de galanteria palaciana.

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