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O tio Mamerto era capaz de ir até ao fim do mundo para assistir a uma corrida de toiros; tanto assim, que até costumava dizer: «Parece-me que trocava de bom grado a gloria eterna por uma boa tourada», ao que o tio Paciencia replicava sempre, agastado: «Homem, não digas heresias, que não Deus castigar-te

Pois tambem eu me quero partir, me quero ir embora. Ja me infada Santarem, ja me cansam éstas perpétuas ruinas, estes pardeiros interminaveis, o aspecto desgracioso d'estes intulhos, a tristeza d'estas ruas desertas. Vou-me embora. E comtudo San'Francisco é uma bella ruina, que merecia examinada de vagar, com outra paciencia que eu ja não tenho. Se tudo me impacienta aqui!

Visitae tantos desgraçados, que gemem por esses carceres; persuadi-lhes a paciencia, e a resignação evangelica; confortae-os com palavras doces, com esperanças consoladoras.

Vamos, tio Paciencia, dizia elle, é preciso que não desmintas, n'esta occasião, o appellido que te puzeram, porque, se consegues catechisar o porteiro, cólas-te dentro, e depois é que ninguem te volta.

Mas o genio não surge de repente, o genio é a paciencia, como disse Buffon. Consideremos, ó criticos, quantos trabalhos, quantos estudos, quantas dôres não teriam precedido no intellecto do grande politico a laboríosa gestação da sua lei immortal!

Se Nobrega e Anchieta, depois de haverem esgotado a sua paciencia evangelica, entendiam, no descanço, «que os colonos, como refere Rebello da Silva, por meio da guerra poderiam alcançar do gentio o respeito, o socego e a segurança de suas propriedades», quem melhor estaria no caso de conhecer e remediar o mal? Não eram os colonos atacados em suas propriedades?

Pois este é seculo para poetas? ou temos nós poetas para este seculo?.. Temos sim, eu conheço tres: Bonaparte, Silvio-Péllico e o barão de Rotchild. O primeiro fez a sua Iliada com a espada, o segundo com a paciencia, o último com o dinheiro. São os tres agentes, as tres entidades, as tres divindades da epocha.

á sua vida, e tenha paciencia alguns dias mais. «Mas... eu queria pedir desculpa... «Não; não me ofendeu. Pode ir. Tinha pressa de se encontrar . Dizia bem: o seu coração não estava ofendido; estava despedaçado, calcado aos pés, por aquella que tinha sido o encanto da sua existencia antes de a conhecer e depois não fôra senão motivo para desilusões e evocações pungentes.

O chefe da esquadra riu, todos os outros policias riram, mas, como não estava presente o sr. commissario, o chefe da esquadra disse: Tenha o cavalheiro a paciencia de voltar ámanhã, das 10 para as 11 horas, a fim de contar tudo ao sr. commissario.

Estava, porêm, então naquella epocha da vida em que a paciencia christan não é a virtude mais vulgar do homem. O leitor ajuizará se os prelados portugueses foram ou não imprudentes em tolerarem ou talvez favorecerem aquellas ineptas e brutaes manifestações da ignorancia e do interesse ferido.