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Eu darei p'r'á panella como d'antes; e como a colheita foi boa porei mais meia moeda para os arrebiques da pequena. Ora venha de uma beijoca, Augustinha, sua bréjeira! E ouça, hoje como-lhe as sopas. Amaro no emtanto em baixo ia emmalando a sua roupa.

Mas olhe, para lhe dizer com franqueza, custa-me bem deixar a pequena... Se eu pudesse dispensar os banhos, ia eu. Qual ia! A senhora vem p'r'á Vieira. Eu tambem não hei de estar ... Sua ingrata, sua ingrata!... E tomando um tom muito sério: A senhora veja bem. A Josepha está com os pés p'r'á cova. Ella sabe que o que eu tenho para mim chega.

P'r'á rua vou eu gritar que estou n'este estado, que foi o senhor padre Amaro, e que me quer agora deixar!... Amaro fazia-se livido de raiva, com um desejo furioso de lhe bater. Mas conteve-se; e com uma voz que tremia sob a sua serenidade: Tu estás fóra de ti, filha... Dize , posso eu casar comtigo? Não! Bem, então que queres?

E Amaro, torturado por aquella figura lugubre que não se mexia na cadeira, atirava a penna, furioso, agarrava o chapéo: Não estou hoje p'r'á coisa, vou espairecer. E á primeira esquina descartava-se bruscamente do coadjutor. Ás vezes, farto de solidão, ia visitar o Silverio.

Brincadeiras de mãos, não! exclamou logo severamente o tio Osorio. Brutalidades, não! Que se não mettesse commigo, rosnou o escrevente. E a vossê faço-lhe o mesmo... Quem não tem decencia vai p'r'á rua, disse muito grave o tio Osorio. Quem vai p'r'á rua, quem vai p'r'á rua? rugiu o escrevente, empinando-se, de punho fechado. Repita isso d'ir p'r'á rua! Com quem está vossê a fallar?

Levando pelo braço o seu Juquinha, com elle vae p'r'a sala de jantar e póde ver á luz, banhado em sangue, o triste petit-maitre a soluçar! O rosto lhe lavaram com cachaça, ficando para todos bem patente, que os beiços, o nariz e o olho esquerdo, mais gordos lhe ficaram de repente.

Ou elle não se chamava Carlos, ou havia de mandar uma correspondencia tremenda ao Popular!... Mas a Amparo, que lhe espreitára a volta da varanda, correu, atirando-lhe as perguntas: Então? Que se passou? O rapaz foi p'r'á rua? Que disse elle? Como foi? O Carlos fixava-a, com as pupillas chammejantes. Não foi culpa minha, mas triumphou o materialismo! Elles o pagarão! Mas tu que disseste?

Que raids! que saltos... que segurança, que destreza! Não se pode exigir mais. E pode o amigo dizê-lo sem favor. Superior aos italianos! jactancioso o Azeredo rematou. E serviu cordialmente vinho ao Saavedra, que, daí a momentos: Eu p'r'a semana volto ao campo. Tenho tôda a família , aqui tratei do que tinha a tratar, e papá não abona mais plata.

Que tem que viva na Ricoça?... Em a rapariga convalescendo as senhoras vêm p'r'á cidade, e não se falla mais na Ricoça. Mas a Dionysia procurava ainda, arranhando devagar o queixo. Tambem sabia d'outra. Essa morava para o lado da Barrosa, a boa distancia... Criava em casa, era o seu officio... Mas n'essa nem fallar! Mulher fraca, doente?

Fallei-lhe do homem casado... Que a rapariga estava com a cabeça perdida, queria-se matar... Que se ella não consentisse em encobrir a coisa era responsavel por uma desgraça... Lembre-se a senhora que está com os pés p'r'á cova, que Deus póde chamal-a d'um momento a outro, e que se tiver na consciencia este peso, não ha padre que lhe a absolvição!... Lembre-se que morre p'r'áhi como um cão!...

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