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Pois aqui tem, ataquem deste, que é bom, é de patente, é vinho puroDepois de beberem voltaram p'ra roda ao som da viola, tocando e cantando, ao longe se ouvia o tinir das chilenas, as palmas cadentes dos moços dansando. A noiva estava com somno.... o noivo.... não sei se o tinha, mas estava assim com cara onde logo se advinha.... vontade de se ir deitar.

«Seu Carlos, largue a moça! não seja namorador! temos nova conquista? vem p'ra aqui, ó seductor. «O Octávio está n'um canto a scismar encalistrado! que tem elle? Ora o que tem! anda muito apaixonado: «Dizem que elle foi a um samba e de veio cahido... mas espera, olha o Zamith como está todo lambido!

Ao centro do salão, crepitante fogueira da mais genuina essencia da mais pura asneira, aquece com chammas febris, avermelhadas, o enorme caldeirão das grandes versalhadas. Os olhos em mim postos, o auditorio tinha; e quando esp'rava a eterna e velha ladainha do quid petis chronico, do gráu Coimbrão, e me preparava p'ra pedir ser poetão: larga dama presidenta um «como pachaste

Acolheu-o o Silveira numa efusiva expansão de agrado, ameigando a voz, erguendo os braços. Ora viva ! meu caro Matias. Em bem o diga e bem lhe tambêm, senhor, murmurou com humildade o recêm-vindo. Algarvio? De Fornos de Algodres, fidalgo. E p'ra onde se dirige vocemecê? Argentina ou Brasil? Com sua licença, vou-me até

Tudo o que me affluia aos labios, e que fosse em inglez, na lingua magica. Ousei mesmo espantosas familiaridades com o respeitavel centro do systema planetario. Gritava: «Anda-me assim, solzinho da minha alma! P'ra diante, valente! Deixa avançar essa rica sombra! Ah que estás um catita, meu astro! Mais, mais!...» E o sol obedecia! A mancha escura, nitida e convexa, avançava, comia a luz immortal.

No ceu da minha existencia Pairavam tranquillamente Dois flócos de nuvem, que era Como o fumo transparente... Andavam pairando assim Despreoccupados os dois, Para ao sopro d'uma aragem Se desfazerem depois... Fumo illusorio que sobe Mansamente pelo ar E que se esvae n'um instante P'ra nunca mais se juntar... Ó minha irmã!...

E pôs-se a bater-lhe na anca, no pescoço, no peito, demorando-se um pouco a fitá-lo de frente, «para que o animal o conhecesse.» «Sultão»! gritou-lhe de repente. Eh! «Sultão»! O burro estremeceu... Dir-se-ia que no fundo da sua memória, a lembrança porventura adormecida daquele nome despertara subitamente... Eh! Eh! riu-se muito satisfeito o lavrador. O burro, agora, vira-se p'ra ali. Isso.

Voltou atraz, bateu á porta do quarto e perguntou: licença, snr. Julinho? Entre, mestre Tomba respondeu o enfermo, da cadeira em que se achava sentado. Trazia no sentido p'ra lhe dizer que a respeito de padre Inxelmo, é raça de patife de que ninguem me soube dar relações... sei... sei que esse homem ha muito que não reside no Porto volveu Julio com um fundo suspiro.

Oh, senhor parocho, acudiu o sineiro, eu, a casa, os trastes, está tudo ás ordens! Bem , é no interesse d'aquella alma, é um regosijo para Nosso Senhor... E p'ra mim, senhor parocho, e p'ra mim! O que o tio Esguelhas receava é que a casa não fosse decente e não tivesse as commodidades... Ora! fez o padre sorrindo, n'um renunciamento de todos os confortos humanos.

Ao passar por Antonio José da Silva, que o esperava á porta da loja, na rua das Flores, disse-lhe: Nada feito. Venha , snr. Norberto, conte isso. Com que então não é o mel p'ra bôca do asno; aqui calha melhor dizer da asna, digo bem, snr. Norberto? V. m. é pouco cortez, snr. Antonio. Se vamos a pôr as cousas no direito, ninguem póde ser asno sem sua licença.

Palavra Do Dia

stuart

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