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O que? manter rigidamente as suas relações com o Cavalleiro dentro da Politica, evitando escorregadias intimidades que o tornassem logo nos Cunhaes, como outr'ora na Torre, o conviva desejado? Como poderia?

A solitaria vivenda, circundada de festões e madre-silvas, sentira-se isolada e triste. Na viração da tarde as flores silvestres não derramavam, como outr'ora, uns aromas tão vivos e tão profundamente salutares e amenos. Ausentara-se dali a mulher angelica, boa, virtuosa, cujo espirito, evolado nas azas da saudade, fôra perante Deus rogar pela felicidade de seu unico filho.

«Julgava que, na terra hospitaleira da Santa Cruz, tu te tivesses tornado homem de bem... enganei-me... hoje como outr'ora és o mesmo, sempre ladrão, sempre assassino! és maldito! «Sim, assassino!

Alma toda celeste! eu reconheço Em teu lucido aspecto inda o sorriso Com que outr'ora os meus dias alegravas. Oh quão ditosas lhe pousais em tôrno Almas de nossos pais, almas de tantos, Que a Virtude illustrou, parentes nossos!

Então, emquanto fumava o meu charuto, extranhamente se apossaram de mim os sentimentos que Jacintho outr'ora experimentára no meio da Natureza, e que tanto me divertiam. Ali, á porta do café, entre a indifferença e a pressa da Cidade, tambem eu senti, como elle no campo, a vaga tristeza da minha fragilidade e da minha solidão.

O amor havia penetrado em sua alma! Desde esse momento nunca mais se tornou a divisar um raio de esperança e consolação n'aquelle horisonte, outr'ora tão limpido e sereno. E Gregorio, o pobre lavrador, se foi triste e pensativo, caminho da aldeia, sem outra idéa que não fosse Maria, sem outro scismar que não fosse a felicidade. E tinha razão!... Era joven! Tinha aspirações!...

Não sob o tecto do sombrio templo, Que a christã do povo erguera outr'ora Como um tumulo, onde o homem commemora A tua morte, oh Pae!... Mas sob o tecto azul do Templo Eterno, Perante o sol que passa dando a vida Em teu nome, que esta oração sentida Buscar teu throno vae!

Ante vós, Claro Senhor, Que pondes os sãos cuidados De bons estudos no amor, E que d'homens applicados Sois o exemplo, e o protector; Levanto sem pejo a voz; Que essa alma nunca despreza O pouco que encontra em nós; Não produz a Natureza Muitos homens como vós; Pois vi outr'ora amparado O discreto, e doce Brito, Triste moço, em flor cortado, Que hia alevantando o esprito, De vossas luzes guiado;

Da historia nossa as paginas abrindo, Aonde a gloria tua é tão patente, Haverá portuguez que, amor sentindo P'la patria cara, outr'ora tão fulgente, Penhorado não lembre o que fizeste A Portugal que tanto enobreceste?!

Presinto que a Desgraça estende o negro manto E deixa a descoberto a sanguinaria tunica, Pairando sobre ti mais proxima que outr'ora Presinto que o teu rosto, onde sorri ventura, Em breve deixará de ser como é a aurora, Tornando-se, meu Deus! em grande noite escura! Mostra-te para mim bondoso e esmoler: Escuta-me, Senhor!

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