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Attente-se em que não se trata ainda de uma questão de archeologia, nem de uma questão de arte; não se apresenta nenhuma d'essas subtis difficuldades inherentes ao estudo das fórmas constructivas ou ornamentaes, ao discernimento dos diversos stylos, ao pleno conhecimento das antigas escolas no tempo e na região a que o edificio pertence.

Deixa-la-hia, portanto, na cathegoria das Acacias ornamentaes, porque as flôres são realmente opulentas, brilhantes, e de um amarelo de oiro. Degenera e cruza com uma frequencia extrema. *Acacia podalyriaefolia.* Cultivo-a ha poucos annos; faltam-me elementos para lhe apreciar o valor da madeira e o desenvolvimento, que entretanto me parece mediano. Supporta terras magras e estiagens aturadas.

Assim, o Estylo Romanico recebeu do Latino as disposições geraes das fachadas e os narthexs, a fórma interior das egrejas nas naves, nos transeptos e nas absides, os triforios, as cryptas, os altares, os ciborios, as tribunas e outras disposições particulares archictetonicas e ornamentaes; e do Byzantino as abobadas e as cupulas, os pilares massiços e as grossas columnas, os pesados e variados capiteis, as arcadas de volta inteira, os arcos geminados e sobretudo a variedade e riqueza da ornamentação.

Nos edificios mais importantes, os rebordos são em geral decorados de distancia a distancia, com colchetes ou folhas ornamentaes. Nos seculos XV e XVI, os feitios das janellas têem a fórma de uma ogiva com curvas inversas, terminando por um florão.

Em verdade, não são muito accentuados, exceptuando a abobada, por isso, o estylo talvez seja definido, ou pelo menos completada a definição, pelos caracteres ornamentaes, aliás, tambem sujeitos ás condições particulares e aos materiaes empregados nos differentes paizes.

Toda a modificação nas linhas constructivas ou nos motivos ornamentaes d'esse typo passou, por effeito de tal dogma, a qualificar-se de decadencia. Capellas imperfeitas, decadencia! Claustro dos Jeronymos, decadencia! Egreja de Christo e de S. João em Thomar, decadencia! Santa Cruz e S. Marcos, em Coimbra, decadencia! Decadencia emfim toda a obra architectonica da época manoelina.

Não se desprezavam de cultivar, ellas mesmas, os seus canteiros de tulipas e de cravos, e eu seria o primeiro dos artistas portuguezes se conseguisse um dia condensar n'um livro toda a somma de methodo, de ordem, de execução esthetica, de picante espirito pittoresco, de risonha graça, de que era modelo a incomparavel cosinha da minha avó, aberta ao nivel do pateo defronte do poço, cheia das alegrias scintillantes do sol e do balsamico perfume dos limoeiros; enfumada, com os dois escabellos de carvalho de cada lado da borralheira sobre o vasto lar de granito; a enorme capoeira onde se espanejavam os capões; os tropheus ornamentaes dos instrumentos agricolas; as prateleiras da louça reluzente; o cortiço da barrela e a masseira do pão a um canto; os bambolins de paios e de presuntos do fumeiro suspensos do tecto; a comprida meza dos môços da lavoura tendo em cima a grande celha com a braçada verde dos frescos legumes picada com as pintas douradas das cenouras entre as avelumeio e gordas efflorescencias dos broculos; e no meio d'isso a intervenção periodica do mendigo de estrada, de alforge ao pescoço, que vinha encher a sua escudela de batatas ou de caldo, em quanto os pardaes mais atrevidos iam sem pedir esmola debicar a broa do balaio na testada do forno.

A Vanilla, com suas perfumadas e deliciosas bages, arvores de fructo de que não tinha conhecimento, a Vanda, a Begonia, e outras plantas ornamentaes que n'aquelle ambiente tépido e inalteravelmente tranquillo, floresciam como nas nossas estufas na maxima perfeição.

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