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Que quer Anatole France provar? pergunta a critica conspicua, um pouco escandalisada d'esta orgia de estylo, de descripções, de paizagens, de dilettantismo artistico. por mim imagino que elle não quiz provar nada.

João Eduardo, com a auctoridade que lhe davam os annos e a sua posição no paiz, que não fosse espalhar, por despeito, accusações que serviam para destruir o prestigio do sacerdocio, indispensavel n'uma sociedade bem constituida! Sem elle, tudo seria anarchia e orgia! E recostou-se, pensando, satisfeito, que estava n'essa manhã com «o dom da palavra».

Que te darão, é isso, e não deixarão de responder: Conheço esse mancebo, vi-o ainda hontem, ou outro qualquer dia, em tal epocha, com estes ou com aquelles, surprehendi-o jogando, ou n'uma orgia ou numa rixa, ou ainda, vi-o entrar n'uma casa suspeita; ou outras cousas similhantes: agora vês como com a mentira se colhe a verdade.

Que nem a noite uma illusão consinta! Que de longe e em sonhos te presinta... E nem em sonhos possa ver-te o rosto! Metempsychose Ausentes filhas do prazer: dizei-me! Vossos sonhos quaes são, depois da orgia? Acaso nunca a imagem fugidia Do que fostes, em vós se agita e freme?

Mauricio trazia o olhar desvairado e certa desordem de feições denunciadoras da orgia, com que os primos traiçoeiramente o tinham preparado para o escandalo que meditavam. Ao reparar em Bertha, Mauricio fitou-a com uma expressão de quasi cynica ironia.

Não adquiriu sciencia, nem elle estava intellectualmente preparado para recebel-a; o que adquiriu, e não é pouco, foi amor á leitura, á leitura, este elemento de moralidade, quando prudentemente adoptado, porque preservera da orgia e affasta da ruina.

Uma longa fileira de guerreiros da edade média cercava os altares, mas no meio da nave campeiava, coisa estranha! a meza de uma orgia, e as taças de oiro, cheias de vinho espumoso, ostentavam-se em cima da toalha.

Quando voltava então, os prantos da alegria Tornavam-os boçaes, e o pão era uma orgia! A mulher tinha um rir alegre e natural, E elle magro e faminto, exhausto, machinal, Chorava como um pae; tinha olvidado o inferno, A misería, a desgraça; era boçal e terno; Tinha um ar virtuoso e angelico; os pequenos Cansados de soffrer a fome, o frio, ao menos Sabiam comer bem! Eram emfim felizes!

Vae prolongada a vil, barbara orgia!... No silencio da noite intensa e fria, Vem uns echos perdidos de batalha... Como uns ventos do norte impetuosos, São uns passos, nas trevas, vagarosos, Os passos da Canalha!

Prostituta ou esposa, seria sempre infeliz, seria sempre ela, seria sempre . Pobre Suze! Alma apolínea, foi esboteada por fadistas que teem o nome em crónicas heróicas; sofreu-lhes, em noites de orgia besta, o suor e o vomito; e com uma clarividência trágica, presentiu muita vez os haustos da manhã subindo, a olhar com a pele arrepiada a máscara boçal de algum cliente.