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ALICUTO. As conchinhas da praia, que presentão A côr das nuvens, quando nasce o dia; O canto das Sirenas, que adormentão; A tinta, que no Murice se cria; O navegar por ondas, que se assentão Co'o brando bafo, com que o sol s'enfria, Não podem, Nympha minha, assi aprazer-me, Como o ver-te, se em tanto chego a ver-me. Quem diz, que não são estes os formosos?

Nasce a luz do luar dos derradeiros, Êrmos, soturnos pincaros sósinhos... Andam sombras no ar e murmurinhos E vagidos de luz... e os Pegureiros Descem, cantando, a encosta dos outeiros... Tangendo amenas frautas amorosas, Seus vultos, no crepusculo, desmaiam E assim como os seus canticos, se espraiam Em ondas de emoção.

Adoro o mar. Ando a ensinar ao meu desejo um ritmo de ondas, e

Quando no mar se estende Manto de negro ; Quando ao quebrar do vento, Noite e silencio é ; Quando sussurram meigas Ondas que a nau separa, E a rapida ardentia Em torno a sombra aclara.

E a pobre Lelia, A meiga apparição que nos meus braços Tinha vindo entregar-se sem receio, Onde estava? calada e pensativa, Contemplando o meu rosto, onde subia O sangue accezo em ondas de desejos. Em presença d'aquella peccadora, Esqueceu-me de todo o sentimento Que me inspirára o anjo de innocencia. Sou poeta; bem sabes que os poetas Não são de certo os entes mais constantes!

Foi com o maior sentimento de prazer que os meus olhos se fixáram sôbre esses penêdos denegridos, vomitados em ondas de fôgo nas èpochas primitivas do mundo. Desde o Bihé, que não via uma pedra, e com satisfação olhava para aquellas que via ali.

Uma formosa mulher, completamente nua, de linhas primorosas, pousa sobrenadando nas ondas revoltas d'um profundo mar e reclina-se docemente, como adormecida ao marulhar da agua.

Esse tempo sinistro ha de voltar, e em breve! Cedo as vagas fataes d'immensa revol'ção, Como as ondas do

Mas nós tambem temos provado, que sabemos luctar com as ondas... Assim é... Ora dizei-me: não estará Deus a ensinar-nos o caminho da India no movimento diurno do sol?... Eu me explico. Não me custa admittir, que do Oriente partisse um dia grande cáfila de gente á procura do paiz do ouro.

Ondas precipitadas, correntes de agua, e furacões desordenados, parecião pretender devorar o galeão e os seus hospedes imprudentes. Vencêrão os nautas todos os perigos. Ao entrarem porém no Oceano, dir-se-hia ainda que as costas de Portugal os repellião, enviando-lhes ventos impetuosos de leste, que os arrastavão para o largo.