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O sol rubro, em leito De nuvens descendo, Tremente, crescendo, No mar se ia a pôr. Sentado no barco, Que a onda embalava, Scismando cantava O bom pescador. A paz da sua alma No olhar exprimia, E a voz traduzia Scismar do cantor: E o canto sereno Levava-lho a brisa, Que á tarde deslisa Com meigo frescor. «Acabem de todo No prado as boninas, E em vastas campinas Não surja uma flor;

Não cante mais, disse Rytmel de repente, voltando-se. Á luz da lua eu vi-lhe os olhos humidos como os do rei da canção, e na sua mão tremia a pequena chavena dourada. Ella voltou para Rytmel um longo olhar triste, e a sua voz proseguiu, vibrando mais saudosa no silencio: N'alta esplanada normanda Batida da fria onda Reune os seus irmãos d'armas A uma tavola-redonda...

Mas a pagina que deixa dirá que a onda da corrupção quando chegou até elle, desfez-se-lhe aos pés. Se a onda lhe revolveu e abriu a terra da sepultura, aqui ou em Africa, não importa. Prouvera a Deus que elle não chorasse a felicidade que lhe mataram! Sobre quem mandará Deus que caiam as lagrimas que Vieira de Castro ha de chorar por sua mãe e irmãos?

O primeiro recebeu ao nascer o baptismo dos vinhos de Corintho, de Samos, e de Chios. O segundo mergulhou na onda nacarada do Bordeus ou do Champagne. D'aqui a expressão sal attico

No gemer da onda indolente, que se espreguiça no areal, e nem assusta o folgar descuidoso d'uma creança, está a voz do oceano, a sua ancia, o porque de suas luctas, o motivo de tantas tempestades, tantos brados, tamanhas convulsões . No que agita o peito do mais humilde e desconhecido dos homens está o segredo de anciedade, do desejo infinito, que commove os universos, o verbo do movimento que arrasta os imperios como os mendigos, as folhas do outomno como os astros do espaço está a palavra do ser, a origem e o fim, Deus!

A onda do povo afflicto, retrocedendo, a fugir do mar, tropeçava nas ruinas; e as quedas, e a metralha dos muros que tombavam, abriam na floresta viva, agitada pelo vento da desgraça, clareiras de morte, montões de cadaveres e poças de sangue dos membros decepados com manchas brancas dos cerebros derramados contra as esquinas.

Se da onda temerosa que começou a assolar a Europa e o mundo em 1914 consideramos apenas a espuma enxovalhada, não ha maior infamia, nem maior crime e indignidade.

E depois a noute de insomnia que elle passara, affagando aquella imagem que fugia, esvaindo-se na penumbra pallida das suas ideias desfallecentes. O seu coração tivera então umas pulsações mais desordenadas, alguma cousa de estranho, como a onda d'uma vida nova, que elle nunca tinha experimentado.

Encolhe as azas, que te abrazas, louca! O fogo mata a quem o gera, attende; Foge e, se a vida te aborrece, estende Um braço aos anjos, que a distancia é pouca. Porque uma nuvem, onda transitoria Do mar immenso, vem pousar na serra, Não fica a nuvem pertencendo á terra: Tu és o anjo que desceu da gloria.

Palavra Do Dia

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