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Ha nesses versos ruivos e frementes Todos feitos de sol e de impureza A fulva côr nervosa das serpentes E um vago sonho de gentil duqueza. Em cada phrase de uma sereia ou deusa E em cada riso de tritões ardentes: Descubro ondas de carne omnipotentes E escuto o grito audaz da Natureza. Camões! Ha nos teus versos enseivados, Beijos que ferem, seios inflammados E a mulher toda nua, exposta ao sol.

E combatem-se por faltarem ás virtudes de respeito humilde ás vaidades omnipotentes, de submissão estupida, de baixeza e pequenez moral e intellectual. V. ex.ª, com a imparcialidade que todos lhe conhecemos, deve confessar que uma guerra assim feita é não mal feita, mas tambem pequena e miseravelmente feita.

O poeta da Morte de D. João e da Musa em Ferias chamava-lhe «um Sainte-Beuve encadernado em Alcides». E explicava assim, n'uma carta d'esse tempo que conservo, a sua apparição no mundo: «Deus um dia agarrou n'um bocado de Henri Heine, n'outro de Chateaubriand, n'outro de Brummel, em pedaços ardentes d'aventureiros da Renascença, e em fragmentos resequidos de sabios do Instituto de França, entornou-lhe por cima champagne e tinta de imprensa, amassou tudo nas suas mãos omnipotentes, modelou á pressa Fradique, e arrojando-o á Terra disse: Vai, e veste-te no PooleEmfim Carlos Mayer, lamentando como Oliveira Martins que ás multiplas e fortes aptidões de Fradique faltasse coordenação e convergencia para um fim superior, deu um dia sobre a personalidade do meu amigo um resumo sagaz e profundo: «O cerebro de Fradique está admiravelmente construido e mobilado.

Ao do altivo asceta, que julga ter dentro de si força que baste a dominar as indominaveis, as omnipotentes paixões humanas, e se considera com direito de desafiar o Peccado e de o vencer, ha uma encantadora figura de frade laborioso e simples, que nem chega a odiar o Mal, porque lhe ignora os requintes tentadores, e que cultiva no deserto um pequenino jardim e uma horta em miniatura, aceitando o amavel convivio dos bichos e dos passarinhos, envolvendo no mesmo amor humilde e doce a vasta natureza cheia de graças e de assombros.

E combatem-se por faltarem ás virtudes de respeito humilde ás vaidades omnipotentes, de submissão estupida, de baixeza e pequenez moral e intellectual... Mas é que a eschola de Coimbra commetteu effectivamente alguma cousa peor de que um crime commetteu uma grande falta: quiz innovar.

E, n'esse Mundo Moral, Deus é o Ser por excellencia, a chave insubstituivel do multiplo e mysterioso Problema da Vida. Nas insondaveis e invisiveis regiões da consciencia humana, o mundo exterior, que é o reflexo, a continuação, o complemento do mundo interior, encontra n'este, como outros tantos Ideaes da Perfeição Suprema, as Leis da Vida, que actuam imperturbaveis, omnipotentes e eternas.

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