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Enganara-se, porém, aquella pobre mulher, quando julgara ter perdido para sempre o seu amante, que, ainda no opprobrio da sua existencia, não podera olvidar. Um dia Alvaro regressou a casa, completamente regenerado d'aquelles vicios hediondos, que nós lhe conhecemos na sua mocidade estouvada, e perfeitamente arrependido das passadas loucuras. Emilia fôra o seu anjo da guarda.

Por isso, mingoado de recursos, apenas chegou a Portugal, Francisco de Castro, não contando mais de trinta annos de edade, resolveu-se a tomar ordens, expiando, com o sacrificio de seus derradeiros dias, uma mocidade, no parecer de muitos, estouvada e febril, que jámais podera olvidar.

Entretanto, vendo Maria Thereza na côrte, ficou tão impressionado pela sua formosura, que, durante alguns dias, abafou no coração o sentimento, que lhe havia sido inspirado por Ignez, e chegou até a olvidar, posto que momentaneamente, que tinha com ella a sua palavra compromettida. A nobre attitude de Maria Thereza fê-lo reflectir, e despertou-lhe no coração os seus brios de homem digno.

A inclinação e gosto, com que se occupava na conquista da Africa pela Barberia, faziam-n'o olvidar a grandeza dos descobrimentos do Oceano, iniciados pelo infante D. Henrique seu tio. Quem sabe, porém, se elle continuaria a obra do solitario de Sagres, uma vez que não fosse impellido pela generosa idéa de reparar uma affronta, feita a sua irmã, e de soccorrer uma orphã innocente e desamparada?

Essa imperecivel gloria coube a Cabral e basta ella para que se justifique o preito de admiração que lhe rendemos, sem olvidar os serviços inestimaveis dos seus maiores na busca e descobrimento desta terra abençoada.

Theóphilo Braga foi obrigado a reconhecer que: não podia continuar a admittir as relações pessoaes de Cristovam Falcão com Bernardim Ribeiro velho e dementado em confidencias de amor com um rapaz no viço da mocidade. Bernardim nasceu em 1482, é bom não olvidar tambem. Cristovam Falcão de Sousa nasceu em... 1512, conforme a ultima versão apresentada pelo articulista do Movimento litterário.

Corre aos braços da mãe o filho amado; Por olvidar, volvendo a sua historia Corre á mente do inf'liz doce memoria; Corre á luz de um olhar o olhar buscado; Vem o alivio animar peito magoado; Corre o forte a buscar na morte a gloria; Desfeita do viver sombra illusoria, Foge o espirito livre ao seu anciado.

Poderá ella olvidar, num momento, seis mezes de dedicações, seis mezes que são todo um protesto eloquentissimo d'um coração apaixonado? Não! Maria Luiza não póde ouvir-te, ó novo Creso da modesta aldeia, onde dardeias mundos e fundos com que pretendes fascinar, com o brilho das tuas libras, o olhar ingenuo e inexperiente d'este santo povo! Maria Luiza repudiar-te-ha!

Hora em que é grato no regaço amigo De alguma esperança de melhor porvir, Olvidar magoas de um presente incerto, E, esp'rando, e crendo, n'essa dormir. Em que amor gera dentro de alma os laços Que as almas ligam com estreito , E que no arroubo de amoroso rapto Funde dois sêres n'uma vida .

Mas quem sabe, Raymundo, tornou Branca, erguendo para elle os olhos radiantes, ainda humedecidos das lagrimas que derramára; quem sabe se n'esses paizes longiquos não encontrarás alguma formosa dama cujos encantos te farão depressa olvidar a imagem da triste Branca, que dizes ter gravada no coração? Oh! meu Deus, que horrivel idéa! Se tu me esquecesses... Que fazias, Branca?

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