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Quem será que moe estas farinhas d'oiro Com a de jaspe que anda alem no ceo!... Novembro de 1888. Que alegrias virgens, campezinas, fremem N'este imaculado, limpido arrebol! Como os galos cantam!... como as noras gemem!... Nos olmeiros brancos, cujas folhas tremem, Refulgente e novo passarinha o sol!... Pela estrada, que entre cerejaes ondea, Uma pequerrucha, tro-la-ró-la-rá!

Que outróra, celebrando os feitos dos guerreiros Em versos festiváis, homéricos, divinos, Andastes a cantar plos flóridos outeiros Da Grecia sonhadôra, e á sombra dos loureiros, Sentadas nos ilhêus dos golfos azulínos; E andastes a gravar na casca dos olmeiros Uns versos amorosos, brandos, pequeninos...

Então a graciosa aldêa, O val coberto de olmeiros, Os ingenuos companheiros De seus jogos infantis, Tudo aos olhos lhe sorria, Matisado de mil côres, Montes, valles, prados, flores, Céo e luz do seu paiz! Rompe um dia aurora esplendida, O tambor toca a rebate, No mais fero do combate Entra, luta, conquistou!

Para se chegar á casa de Thomé da Povoa por o lado por onde D. Luiz seguia, tinha-se de tomar por uma avenida de olmeiros, orlada por sebes naturaes formadas de madresilvas e de rozeiras.

Se o rio levantado me causava Levando a sementeira prejuiso, Eu alegre ficava apenas via Na tua breve boca hum ar de riso. Tudo agora perdi; nem tenho o gosto De ver-te ao menos compassivo o rosto. Propunha-me dormir no teu regaço As quentes horas da comprida sésta, Escrever teus louvores nos olmeiros, Toucar-te de papoilas na floresta.

Entretanto, nao ha maior prazer Do que, na placidez das duas horas, Ouvir e ver, entre o chiar das noras, No largo tanque as bicas a correr! Muito ao fundo, entre olmeiros seculares, Secca o rio! Em trez mezes d'estiagem, O seu leito é um atalho de passagem, Pedregosissimo, entre dois logares. Como lhe luzem seixos e burgaus Roliçõs!

Irrompem as gazellas nos aceiros E as cobras apparecem na giesta Quando as gralhas alagam os olmeiros. Triste como o silencio da floresta, Oiço dentro de mim uivos d'horror. Combatem dois leões Ciume e Amor! *O cão de bordo* A cerração é densa. O pobre hiate Sem leme desarvóra na refrega; Penetra na escotilha a onda céga, Alquebra-se o baixel no duro embate.

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