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Abraça-me, divide Commigo esse consolo, Enlaça-te ao meu collo Como ao olmeiro a vide! Ás vezes tambem quando Os olhos se me estendem Ás luzes, que se accendem No templo venerando; Tão intima saudade, Tão intimo desejo, D'um mundo, que não vejo, Me inspira a immensidade... Que o pranto se agglomera Na palpebra, onde morre; Sim, gela-se, não corre, Tal é a dôr que o gera!

Passo hoje pela vista, devorado de saudades, aquelle poema de 1868, e transplanto para aqui alguns casaes de alexandrinos, que me parecem ainda casaes de rouxinoes a namorarem-se nos bosques umbrosos de Portugal: Vês além um telhado ao d'aquelle olmeiro? alli nasceu meu pae; alli amou primeiro. Quando eu era pequeno, ia, ás vezes, sósinho aos loireiros do val á busca de algum ninho.

A santa loucura das almas que se amam, como diz a trova: Foi aqui mesmo, á tremula Sombra do olmeiro, Dizia o pastor Lícidas Aqui, aqui, Que eu hontem n'estes labios Tive o primeiro Beijo da minha Flérida, E endoideci! E baralhavam-se-lhe os pensamentos com a precipitação da ephemera demencia que a felicidade . Sim... eu começo a ser feliz.

São estes! a mesma fonte, Ferve alem; naquelle outeiro O mesmo casal alveja; As ramas do verde olmeiro, Dão sombra á modesta igreja Onde tu vinhas resar, Quando o som da Ave-Maria, N'hora meiga do sol posto, De vaga melancolia Toldava teu bello rosto!

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